A Câmara de Belo Horizonte vai abrir, no dia 16 de novembro, uma nova CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que tem, como principal alvo, a prefeitura de BH. Desta vez, o Legislativo deve investigar o “uso da máquina pública”.
A comissão que será aberta em novembro é, na verdade, uma nova versão de uma CPI que foi instaurada no fim de setembro e encerrada 15 dias depois sem realizar nenhuma atividade. Na época, os vereadores pretendiam apurar supostos casos de nepotismo dentro do Executivo.
A “CPI do Uso da Máquina Pública” deve ser mais abrangente e incluir um número maior de denúncias e indícios de possíveis irregularidades na ocupação de cargos da prefeitura. A expectativa é que o vereador Nikolas Ferreira (PRTB) seja o relator da comissão.
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A Câmara também anunciou que vai criar um grupo de trabalho para analisar o orçamento da Prefeitura de Belo Horizonte por áreas específicas. Além disso, a Casa informou que pretende economizar mais de R$ 18 milhões com a suspensão da publicação de jornais informativos de vereadores e o corte de motoristas que ficam à disposição dos parlamentares.
A economia dos recursos foi um dos tópicos citados pela presidente da Casa, Nely Aquino, em um discurso na semana passada.
Por fim, a Câmara confirmou a data de encerramento das duas CPIs que estão em curso na casa. A “CPI da BHTrans”, que apura irregularidades nos contratos entre o Executivo e as empresas que prestam o serviço de transporte público na capital, será concluída no dia 8 de novembro. Já os trabalhos na “CPI da Covid-19”, que investigou a atuação da PBH no combate à pandemia, serão encerrados no dia 11 de novembro.
*Estagiário do R7 sob a supervisão de Lucas Pavanelli.