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Cerca de 100 manifestantes se reúnem no centro de BH para protesto contra a Copa

Manifestantes protestam contra a Copa do Mundo 

Minas Gerais|Do R7

Manifestantes iniciam protesto na Praça 7
Manifestantes iniciam protesto na Praça 7

Em dia de jogo da Seleção Brasileira em Belo Horizonte, cerca de 100 integrantes de movimentos sociais realizam um protesto no centro da capital mineira. Eles são contra a realização da Copa do Mundo no país, contra a "farsa eleitoral" e lutam pelo direito de manifestar, que teria sido cerceado pela PM (Polícia Militar) ao montar cercos aos manifestantes durante os últimos atos públicos realizados em BH.

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Segundo a PM (Polícia Militar), o protesto é pacífico e o cruzamento das avenidas Afonso Pena e Amazonas foram fechados pelos manifestantes. De acordo a coronel Cláudia Romualdo, comandante do policiamento da capital, ainda não há informações se os movimentos sociais farão alguma passeata. Até o momento, um homem foi preso na região portando uma faca e foi encaminhado para a Ceflan (Central de Flagrantes da Polícia Civil). 

De acordo com o integrante do movimento Tarifa Zero, André Veloso, os manifestantes devem permanecer na Praça 7 já que não há número suficiente de pessoas para seguir até a Praça da Savassi. Entretanto, a decisão será tomada em assembleia dos movimentos sociais. 


Na última segunda-feira (23), uma decisão da Justiça reconheceu o direito de livre manifestação e restringiu a atuação da PM em Minas Gerais, de forma que os militares não impedissem a realização de atos públicos no Estado. Entretanto, uma nova liminar do presidente do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) Joaquim Herculano Rodrigues derrubou a decisão anterior sob o argumento de que a tática adotada pela polícia mineira tem como objetivo garantir a segurança da população e evitar atos de vandalismo e depredação de bens públicos e privados.

Segundo o advogado do Centro de Cooperação Comunitária Casa dos Palmares, Thales Agusto, os movimentos sociais devem recorrer da última decisão da Justiça para garantir o direito à livre manifestação, mas não devem divulgar a data do recurso ou o conteúdo do agravo. 

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