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Com racionamento próximo, 26% da Grande BH aumenta consumo de água

Meta de economia de 30% só foi atingida por 20% da população em fevereiro, segundo Copasa

Minas Gerais|Do R7

Vazamentos da rede da Copasa provocam perda de 40% da água tratada antes de chegar aos consumidores
Vazamentos da rede da Copasa provocam perda de 40% da água tratada antes de chegar aos consumidores

Apesar da situação crítica dos reservatórios, 26,7% dos consumidores da região metropolitana de Belo Horizonte aumentaram o consumo de água em fevereiro, em comparação com o mesmo mês de 2014. A estimativa foi divulgada pela Copasa nesta quinta-feira (26). Ao todo, 289 mil unidades atendidas pela Copasa gastaram mais água que a média anterior.

Outras 26,4% - 290 mil pessoas - não conseguiram reduzir os níveis de consumo, apesar das campanhas educativas e da extensa cobertura da mídia sobre o problema.

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O racionamento pode ser adotado em julho e, a partir de maio, a Copasa pode cobrar sobretaxa dos consumidores.


Dados em vermelho mostram
aumento do desperdício; em cinza, quem não reduziu consumo; na parte
verde aparece a fatia da população que reduziu em 30% o gasto com água
em fevereiro
Dados em vermelho mostram aumento do desperdício; em cinza, quem não reduziu consumo; na parte verde aparece a fatia da população que reduziu em 30% o gasto com água em fevereiro

Para a Copasa, a notícia boa é que 46,33% dos moradores da Grande BH conseguiram reduzir em alguma medida o consumo. A meta de 30% de redução, entretanto, só foi atingida por 20,3%, ou 220 mil unidades. Combinando os dados, a redução global foi de 9,4%, valor divulgado no começo do mês.

Em Minas, a média é parecida: 27% gastou mais (936 mil pessoas), 29% (996 mil) consumiu a mesma quantidade e somente 17% reduziu mais de 30% o gasto mensal com água (590 mil). Outras 868 mil conseguiram cortar em alguma medida o consumo.


Nesta quinta-feira, 26, o nível do Sistema Paraopeba, que abastece a Região Metropolitana de Belo Horizonte, está em 38,3%.

A presidente da Copasa, Sinara Meireles, adverte que os reservatórios não devem aguentar o consumo na temporada de seca.

— A situação é preocupante, visto que o volume está muito baixo. No mesmo período em 2014, a capacidade do Sistema Paraopeba [que abastece a Grande BH] estava em 70%. Em 2013, era 92%. Essa é justamente a época em que os reservatórios deveriam estar cheios. Agora, estamos iniciando os meses de estiagem e é imperativo que todos façam a sua parte no sentido de economizar água

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