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DNA pode ajudar a identificar mais vítimas em Brumadinho

Sequenciador genético utilizado pela Polícia Civil vai analisar 35 amostras nesta semana; Polícia Civil ainda aguarda laudos de outros 22 exames 

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Segmentos de corpos encontrados pelos Bombeiros são levados para a Polícia Civil
Segmentos de corpos encontrados pelos Bombeiros são levados para a Polícia Civil Segmentos de corpos encontrados pelos Bombeiros são levados para a Polícia Civil

A Polícia Civil de Minas Gerais analisa, nesta semana, 35 amostras de DNA de segmentos de corpos encontrados em meio à lama da barragem de Brumadinho por meio do Illumina, um sequenciador genético de última geração.

A expectativa dos peritos é conseguir identificar mais vítimas da tragédia. Até o momento, das 270 vítimas, 251 foram identificadas e outras 19 permanecem desaparecidas. 

Até o momento, o equipamento foi utilizado para analisar 53 amostras de material genético. Desses, 31 tiveram os laudos periciais entregues, dos quais 26 foram inconclusivos, ou seja, não há possibilidade de obter resultado sobre estes.

Os cinco restantes puderam ser concluídos, mas o DNA deles correspondia a outros segmentos já analisados anteriormente. Ou seja, nenhuma nova vítima pode ser identificada a partir dessas 53 amostras analisadas. 

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De acordo com a Polícia Civil, os resultados dependem da qualidade do DNA da amostra que é enviado ao IML (Instituto Médico Legal). "Assim, quando o material genético apresenta pouca degradação (boa qualidade) e está em quantidade suficiente, os resultados são mais rápidos. Porém, quando as amostras não apresentam quantidade e/ou qualidade satisfatório(s), o exame pode demorar até meses", diz a assessoria de imprensa da instituição.

Até o momento, chegaram à Polícia Civil 797 segmentos de corpos de vítimas em Brumadinho. Desse total, 110 ainda estão em análise.

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Segundo a Polícia Civil, até hoje, 321 segmentos analisados resultaram na identificação de 251 vítimas. Isso porque há casos em que mais de um segmento pertencem à mesma pessoa. Desses, 203 foram identificados por meio de impressões digitais (papiloscopia).

Outros 38 casos foram solucionados pela análise e comparação de arcada dentária (odontologia legal) e 141 por antropologia, ou seja, análise de características físicas, presença de marcas ou tatuagens, etc. 

O rompimento da barragem de Brumadinho completará nove meses no fim deste mês. A última vítima identificada pela Polícia Civil foi o motorista terceirizado da Vale Carlos Henrique de Faria, de 45 anos. Ele foi identificado por meio da odontologia legal. 

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