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Escolas municipais e centros de saúde funcionam sem alvará em BH

Servidores decidiram fiscalizar prédios públicos em protesto por declaração do prefeito de BH

Minas Gerais|Enzo Menezes, do R7

Imaco, na Savassi, é uma das escolas municipais que não possui laudos exigidos pela própria prefeitura
Imaco, na Savassi, é uma das escolas municipais que não possui laudos exigidos pela própria prefeitura

Três centros de saúde e sete escolas municipais de Belo Horizonte funcionam sem os alvarás de localização exigidos pela prefeitura para qualquer estabelecimento. Os 39 autos de infração foram lavrados pelos próprios servidores da Fiscalização Integrada da PBH na última semana. Outras irregularidades em prédios públicos encontradas e, se não houver alterações em até 60 dias, podem provocar multas de R$ 300 a R$ 2.500 e até interdições. Entre os locais que funcionaram irregularmente estão as escolas Imaco e Marconi, o Centro de Especialidades Médicas e a Fundação Zoobotânica (confira a lista completa na galeria).

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Os servidores decidiram fiscalizar os prédios públicos em protesto pela falta de negociação da PBH com a categoria em greve, que cruzou os braços há uma semana. Depois de receber críticas do prefeito Marcio Lacerda (PSB), os fiscais trocaram a greve por uma operação padrão. A meta foi mostrar que não falta empenho, mas boas condições adequadas trabalho, segundo o presidente do Sindibel (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais), Israel Arimar.

— O Lacerda deu entrevista colocando em dúvida o trabalho dos fiscais. Decidimos, então, trocar a greve por uma operação padrão nos prédios da prefeitura. Em vez de cumprir a escala dos gerentes, que determinavam onde deveria ocorrer a fiscalização, maquiando a realidade, eles fiscalizaram unidades da prefeitura. Como resultado, a sociedade pode ver os riscos para as crianças nas escolas que não possuem laudo, e os hospitais sem dispensa de lixo sólido adequada.

A Prefeitura de Belo Horizonte recebeu a lista das notificações e foi procurada durante toda a sexta-feira (27) para se manifestar sobre o funcionamento dos prédios sem os laudos cobrados pela própria administração, mas não se pronunciou até a publicação desta matéria.

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