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Estudante conta como foi dopado por sequestradores durante seis dias em BH

Dois homens foram presos enquanto negociavam resgate de R$ 300 mil

Minas Gerais|Do R7, com Record Minas

Estudante de engenharia disse não saber porque foi escolhido como vítima
Estudante de engenharia disse não saber porque foi escolhido como vítima

O estudante de engenharia que ficou em cativeiro por seis dias em Belo Horizonte contou nesta sexta-feira (6) detalhes sobre o sequestro. Os dois mentores do crime, Juliano Oliveira de Souza, 27 anos, e Igor Mirô da Costa, de 20, foram presos em uma emboscada da Polícia Civil quando negociavam o pagamento de regate de R$ 300 mil.

Sequestradores não quiseram falar sobre o crime durante apresentação da polícia
Sequestradores não quiseram falar sobre o crime durante apresentação da polícia

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Pedro Lucas Ramalho foi rendido no estacionamento da faculdade e levado para um matagal. O carro foi abandonado no local e ele foi trancado em uma casa no bairro Caiçara, região noroeste de BH, onde Juliano morava.

Os vizinhos não desconfiaram da movimentação. Pedro era dopado de cinco em cinco horas e era obrigado a tomar um suco com o remédio.


— Após entrar no carro, me abordaram, amarraram, saíram com meu carro de dentro da faculdade. Eu tentava ficar consciente, pra não dormir tanto, porque o remédio fazia efeito a cada cinco horas.

O universitário disse que um dos sequestradores tentava acalmá-lo.


— Conversava comigo, tentava me acalmar. Falava que tudo ia ser resolvido, que a vida é feita de favores, que ele só estava cumprindo um favor. Ele disse que só precisava do dinheiro pra passar pro amigo.

O delegado chefe do Deoesp, Wanderson Gomes, explica como ocorreu a prisão.


— Foi montada uma estratégia e conseguimos prender os dois principais envolvidos no carro. O principal envolvido, o Juliano, fez um minucioso levantamento da vida da vítima. Sabia endereços, horários, a escola.

A polícia investiga como os suspeitos conheceram a vítima. De acordo com os investigadores, o estudante e um dos sequestradores teriam tido um relacionamento com uma mulher em Francisco Badaró, no norte de Minas, e inclusive teriam se encontrado em uma festa.

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