Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Governo de MG quer acordo para acelerar reparação em Mariana 

Para governador Romeu Zema, processo de reassentamento de moradores que perderam suas casas deve ser acelerado

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Rompimento da barragem da Samarco, em Mariana, completa 6 anos em 2021
Rompimento da barragem da Samarco, em Mariana, completa 6 anos em 2021

O Governo de Minas Gerais cogita elaborar um novo acordo para garantir a reparação ambiental e socioeconômica a pessoas que foram atingidas pelo rompimento da barragem da Samarco, em Mariana, a 120 km de Belo Horizonte, em 2015. 

Nesta terça-feira (6), o governador Romeu Zema (Novo) se reuniu com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, e representantes de outros Poderes para discutir o assunto.

Veja: Desastre de Mariana faz 5 anos com famílias ainda sem indenização

Para o governador, é importante criar um grupo para elaborar uma nova proposta para acelerar a execução dos projetos que estão em curso, como a construção de novas casas para reassentar moradores dos distritos de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, que foram atingidos pela lama da barragem de Fundão. 


— Estamos há mais de cinco anos, juntamente com o governo do Espírito Santo, assistindo a uma solução que, na velocidade atual, ainda vai levar anos para que seja encaminhada. Nós, estados, temos a mesma visão de que uma celeridade maior é muito bem-vinda, e estaremos aptos a avaliar e construir a melhor compensação. 

Leia também

O governador Romeu Zema defende uma solução nos moldes do acordo assinado entre o Governo de Minas e a mineradora Vale, com relação à reparação dos danos econômicos e sociais causados pelo rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho. 


De acordo com o Governo de Minas, o presidente do STF, Luiz Fux, chancelou a iniciativa, como forma de garantir mais celeridade na execução das ações de reparação.

Reparação


O processo de reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem em Mariana foi definido em 2016, a partir da assinatura de um TTAC (Termo de Transação e Ajustamento de Conduta), pela Samarco, suas acionistas Vale e BHP Billiton, o governo federal e os governos de Minas Gerais e Espírito Santo. 

De acordo com Fux, o grupo deve elaborar um plano, sem prejuízo aos trabalhos já realizados. 

— Nós podemos fazer isso com o selo do STF, para que ele possa homologar um grande acordo que seja satisfatório para todos os interessados.

Outro lado

Em nota, a Fundação Renova afirmou que continua dedicada ao trabalho de reparação dos danos provocados pela barragem de Fundão e que, desde então, R$ 12,2 bilhões foram desembolsados pela institituição - R$ 3,46 bilhões em indenizações e auxílios financeiros a mais de 320 mil pessoas até fevereiro deste ano. 

Confira a nota, na íntegra:

A Fundação Renova permanece dedicada ao trabalho de reparação dos danos provocados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), propósito para o qual foi criada. Cerca de R$ 12,2 bilhões foram desembolsados pela Fundação Renova até o momento, tendo sido pagos R$ 3,46 bilhões em indenizações e auxílios financeiros para mais de 320 mil pessoas até fevereiro deste ano. A Fundação Renova informa que o orçamento de 2021 para as ações de reparação e compensação do rompimento da barragem de Fundão é de R$ R$ 5,86 bilhões, crescimento de 25% em relação a 2020. Com esse investimento, o total gasto vai atingir cerca de R$ 17 bilhões ao final deste ano.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.