Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Grávida de oito meses é encontrada morta e sem bebê na barriga

Corpo foi localizado numa mata em João Pinheiro, no Alto Paranaíba de Minas Gerais; mulher que morava com a vítima confessou o crime

Minas Gerais|Paulo Henrique Lobato, Do R7

Não se comenta outro assunto em Paracatu
Não se comenta outro assunto em Paracatu Não se comenta outro assunto em Paracatu

Um crime bárbaro chocou moradores de João Pinheiro, no Alto Paranaíba de Minas Gerais, onde uma grávida de oito meses foi morta por estrangulamento e teve o bebê retirado da barriga por uma amiga que morava com a vítima. A Polícia Civil apura se a criança, uma menina, foi removida do ventre com a mãe ainda viva.

O corpo de Maria Cristina Ribeiro da Silva, que tinha 23 anos, foi localizado, numa mata próxima à BR-040, no início da tarde desta terça-feira (16). O pescoço dela estava amarrado com arame e havia um corte profundo na barriga.

O crime ocorreu na segunda-feira, mas foi planejado com antecedência pela amiga da jovem, uma mulher de 40 anos. À polícia, ela confessou o homicídio.

A mulher, ainda segundo a polícia, teria matado a amiga para justifica uma falsa gravidez. Ela postava nas redes sociais que uma garotinha estava para chegar ao mundo em 15 de outubro, justamente a data em que tirou a vida de Maria Cristina.

Publicidade

A falsa amiga havia comprado até enxoval para a filha da vítima. Elas moravam juntas.

A polícia desconfia que a autora não agiu sozinha. Ela é casada e afirmou, em depoimento nesta tarde, que não teve ajuda de outra pessoa.

Publicidade

Leia outras notícias de Minas Gerais no R7

A polícia, contudo, irá aprofundar a investigação, pois o crime começou a ser desvendado quando a autora estava na companhia do marido. O casal chegou ao hospital municipal de João Pinheiro com uma criança prematura no colo, dizendo que a criança era filha deles.

Publicidade

Os funcionários desconfiaram da informação, pois a mulher não aparentava ter entrado em trabalho de parto em data recente.

Por isso, a primeira atitude dos funcionários foi providenciar a transferência da criança para o hospital de Patos de Minas, a 150 quilômetros de João Pinheiro, onde há uma UTI neonatal.

Em seguida, os enferimeiros acionaram a Polícia Militar. Durante o registro da ocorrência, os policiais souberam pela corporação que uma jovem grávida de oito meses estava desaparecida. Até aquele momento, contudo, o corpo de Maria Cristina ainda não havia sido localizado.

Por isso, o casal foi conduzido para a delegacia, ouvido e liberado na madrugada desta terça-feira. Na delegacia, a mulher admitiu não ser a mãe do bebê. Confirmou ainda que Maria Cristina era a mãe da criança. Sustentou, porém, que a jovem teve parto em casa e que o mesmo foi feito por uma terceira mulher, a qual ela não conhecia.

A supostas parteira teria entregado o bebê para que a autora o levasse ao hospital. Apesar do depoimento, a autora e o marido foram liberado na madrugada desta terça-feira. À tarde, a prisão preventiva de ambos foi pedida pela Polícia Civil. A autora foi detida, confessou o crime e inocentou o marido.

O inquérito irá apurar se ela agiu sozinha.

A vítima deixou outra filha, de 1 ano. A criança prematura passa bem no hospital de Patos de Minas.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.