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Kalil pede "juízo" à população de BH diante risco de 4ª onda da covid-19

Político diz que equipe da prefeitura da capital mineira ainda tem tranquilidade, mas está atenta aos indicadores da pandemia

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Kalil citou fechamentos na Europa como exemplo
Kalil citou fechamentos na Europa como exemplo

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), pediu "juízo" à população e aos políticos diante o risco da quarta onda da pandemia de covid-19. A declaração foi dada após evento na ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais), nesta sexta-feira (26).

Apesar do alerta, o chefe do Executivo Municipal disse que, a princípio, sua equipe está com "muita tranquilidade", mas acompanhando os dados relacionados à transmissão do coronavírus entre a população.

"Se cuidem, pois [a pandemia] não passou. Está todo mundo apavorado e com medo da quarta onda. A situação é muito preocupante com o que está acontecendo na Europa. Quando já aconteceu lá, depois veio para cá. Então vamos aproveitar que estamos só vendo e vamos nos cuidar", destacou o prefeito ao se referir aos lockdowns recentes adotados em países europeus.

"Pedidos muito juízo nesssa hora, tanto para a população, quanto para os políticos", completou Alexandre Kalil.


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Nesta quinta-feira (25), Mariângela Simão, diretora-geral-adjunta de acesso a medicamentos e produtos farmacêuticos da OMS (Organização Mundial da Saúde), avaliou que o mundo está entrando na quarta onda da pandemia. A especialista também afirmou que a preocupação é maior com a aproximação do Carnaval, embora a vacinação contra a covid-19 esteja avançando no Brasil.

“Me preocupa quando vejo no Brasil a discussão sobre o Carnaval. É uma condição extremamente propícia para o aumento da transmissão comunitária. Precisamos planejar as ações para 2022”, alertou.

Na última semana, Kalil anunciou que a prefeitura da capital mineira não vai patrocinar a festa no próximo ano. O Executivo, no entanto, disse que "não pode proibir que manifestações espontâneas aconteçam durante" a festa e que vai manter "seus serviços à população da cidade durante o período do Carnaval, ou seja, segurança, saúde, mobilidade e limpeza, respeitando as manifestações espontâneas". "Não haverá investimento em estruturas e patrocínio", completou.

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