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Minas firma parceria para ajudar vilas e favelas em meio à Covid-19

Ação coordenada pela Central Única das Favelas vai dar apoio de até R$ 150 para famílias pobres de periferias região metropolitana de BH

Minas Gerais|Luíza Lanza*, do R7

Moradores vão receber dinheiro e crédito para comprar itens básicos
Moradores vão receber dinheiro e crédito para comprar itens básicos Moradores vão receber dinheiro e crédito para comprar itens básicos

A Sedese (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais) anunciou, nesta quinta-feira (16), uma parceria com a Cufa Minas (Central Única das Favelas), com objetivo de auxiliar famílias sem renda durante a pandemia do novo coronavírus

O projeto “Cufa contra o vírus” é direcionado a 150 vilas e favelas de Belo Horizonte e outras 23 cidades da região metropolitana, para minimizar os impactos econômicos e sociais nas áreas mais pobres da região.

Leia mais: Líderes comunitários lutam para afastar pandemia das favelas

Cabe, agora, à Cufa Minas fazer a seleção das famílias que receberão apoio financeiro de até R$ 150, além de itens de higiene e cestas básicas. A meta da instituição é ajudar cerca de 3 mil pessoas já nos próximos dias, alcançando a média de 15 mil beneficiados.

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A secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá, explica que a parceria irá direcionar de maneira mais adequada as doações recebidas durante os quatro meses programados.

— Criamos uma central de inteligência para direcionar as doações dos parceiros que nos procuram de forma mais segura e adequada, para que elas cheguem primeiro aos mais necessitados.

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Cadastro

A Sedese vai utilizar os dados públicos do CadÚnico (Cadastro Único), incluindo outros sistemas de informação do Sistema Único de Assistência Social (Suas), para identificar famílias e ajudar a Cufa na definição de critérios de vulnerabilidade social.

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Segundo o presidente da Cufa Minas, Francis Santos, valores arrecadados em dinheiro serão transformados em vales-compra em forma de QR code, enviado por celular para os moradores. As trocas serão restritas a itens da cesta básica, produtos de limpeza, gás e higiene pessoal e realizada apenas em mercados cadastrados dentro das comunidades.

Os auxílios serão destinados prioritariamente às mães solteiras e/ou arrimo de família, aos desempregados, aos trabalhadores informais que não estão nos cadastros dos governos federal e estadual. 

O presidente reiterou, ainda, a importância da parceria para ampliar o acesso a quem mais precisa, além de fortalecer a ação.

— Temos urgência em atender essas famílias. A parceria do Estado com o Terceiro Setor é vital para chegarmos aos locais com rapidez, reduzindo os impactos de uma situação tão grave. Esta é uma luta de nós todos e somente juntos vamos vencer esta pandemia

As pessoas que quiserem podem contribuir com qualquer valor, através de transferência bancária, financiamento coletivo ou comprando um ingresso solidário.

*Estagiária do R7 sob a supervisão de Lucas Pavanelli

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