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MP recorre de decisão que proíbe protestos em Brumadinho (MG)

Órgão defende que liminar que atendeu pedido da mineradora Vale fere o direito à liberdade dos moradores afetados por rompimento de barragem

Minas Gerais|Marina Avelar*, do R7

MPMG diz que decisão fere o direitos
MPMG diz que decisão fere o direitos MPMG diz que decisão fere o direitos

O MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) recorreu da decisão judicial que proibiu que os moradores de Brumadinho façam protestos na entrada da mineradora Vale, dona da barragem rompida na cidade, em janeiro de 2019.

No pedido de suspensão da liminar, o órgão justifica que a decisão fere o direito à liberdade dos afetados pelo rompimento.

A liminar contra os moradores indica que os protestos atrapalham o andamento das obras de reestruturação na cidade, impedindo deslocamentos de funcionários contratados pela mineradora, mas para o MPMG as manifestações ocorridas recentemente tem como objetivo garantir que a "tragédia não seja esquecida", além de denunciar irregularidades. 

A reportagem entrou em contato com a Vale, mas não teve retorno até a publicação desta matéria.

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Tragédia

O rompimento da barragem da Vale deixou 259 mortos e 11 desaparecidos em 2019. O Corpo de Bombeiros vai retomar as buscas pelos corpos em Brumadinho, que estavam paralisadas por causa da pandemia, a partir de julho.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Nascimento

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