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PF quer mais 90 dias para investigar ataque ao presidente Bolsonaro

Objetivo da Polícia Federal com a prorrogação é tentar fazer uma perícia no celular do advogado Zanone de Oliveira, defensor do autor da facada

Minas Gerais|Ezequiel Fagundes, da Record TV Minas

Adélio segue detido em Campo Grande (MS)
Adélio segue detido em Campo Grande (MS) Adélio segue detido em Campo Grande (MS)

A Polícia Federal em Belo Horizonte vai pedir à Justiça mais 90 dias para investigar a existência de um suposto mandante do atentado a faca contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O objetivo da prorrogação é mais uma tentativa da PF de fazer perícia no celular do advogado Zanone de Oliveira, defensor do servente de pedreiro Adélio Bispo, autor confesso da facada.

Uma decisão liminar do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da Primeira Região) impediu a realização da análise no aparelho sob a alegação de violação do sigilo profissional. A liminar foi proposta pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Com a decisão, a investigação está paralisada.

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Em outubro do ano passado, o TRF-1 decidiu que caberá ao STF (Supremo Tribunal Federal) julgar se o celular do advogado de Adélio poderá ou não ser periciado pela PF.

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O pedido foi feito pelo MPF (Ministério Público Federal), que argumenta que qualquer recurso relacionado a crimes contra a segurança nacional deve ser julgado diretamente pelo STF, sem passar por instâncias inferiores.

Investigações

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Até o momento, a PF não tem indício de envolvimento de terceiros na tentativa de matar Bolsonaro durante um evento de campanha em Juiz de Fora, a 270 km de Belo Horizonte, em setembro de 2018.

De acordo com o delegado Rodrigo Morais Fernandes, a tendência é que a ampliação do prazo seja analisada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por se tratar de um crime contra a segurança nacional, conforme já definiu a maiorias dos desembargadores do TRF-1

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— O prazo do inquérito vence no próximo dia 23 de janeiro e será solicitada uma nova prorrogação para aguardar a decisão do recurso interposto ao TRF1 a pedido da Polícia Federal, visando que seja autorizado o acesso aos dados do telefone do advogado de Adélio Bispo. 

Em um outro inquérito, a PF concluiu que Adélio agiu sozinho no dia do atentado. Em março do ano passado, a Justiça também concluiu que o suspeito tem problema mental e é ininputável.

A reportagem procurou Zanone de Oliveira para comentar as investigações e aguarda retorno.

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