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Polícia Militar prende suspeita de explorar crianças abandonadas em Belo Horizonte

Terezinha Pereira dos Santos foi encontrada no centro da capital mineira acompanhada por duas meninas menores de idade

Minas Gerais|Maria Luiza Reis, Do R7 e Asafe Alcântara e Núbia Roberto, da Record TV Minas

Terezinha estava com duas crianças ao ser presa
Terezinha estava com duas crianças ao ser presa Terezinha estava com duas crianças ao ser presa

A Polícia Militar prendeu Terezinha Pereira dos Santos, mulher suspeita de explorar crianças encontradas abandonadas em um apartamento do bairro Lagoinha, região noroeste de Belo Horizonte, em fevereiro deste ano, e de aliciar a mãe delas. Terezinha foi encontrada na avenida Amazonas, no centro da capital mineira, no final da manhã desta terça-feira (18). 

A mulher estava foragida desde o dia 16 de março. Rodrigo Alencar, major da PM, disse que a corporação chegou até a detida após ter recebido uma denúncia sobre a localização dela em atividade suspeita. No momento, Terezinha estava acompanhada por duas crianças, embarcando em um ônibus metropolitano.

"Ela disse que estava indo para a residência dela. Não entramos em detalhes naquele momento. Somente dissemos que ela estava com um mandado de prisão expedido e começamos a dar atenção às crianças, que tinham comportamento temerário", conta o major.

Os agentes ainda não informaram se as duas meninas são parentes de Terezinha. "A questão do parentesco vai ser tratada por especialistas qualificados", disse. "As crianças aparentavam um pouco de apreensão. Elas estavam com machucados na mão", completou.

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Os policiais não detalharam o que a detida relatou ao ser presa. "Ela apresenta uma fala confusa. A gente consegue atestar os fatos pelas diversas fontes de informações que nós temos e começamos a confrontar os elementos de identidade", disse o major Rodrigo Alencar.

As duas crianças, segundo o agente, foram encaminhadas ao Conselho Tutelar. Veja mais detalhes sobre a prisão:

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Relembre o caso

Segundo vizinhos e moradores de São Joaquim de Bicas, onde Terezinha morava, ela vivia com várias crianças, que eram levadas para o meio da mata, durante a madrugada, para buscar lenha. Há informações que sugerem que elas também eram obrigadas a trabalhar na construção de barracos.

Em uma carta, escrita no presídio, Kátia Cristina Alves Robes, de 30 anos, contou que era mantida em cárcere privado por Terezinha. Kátia foi presa no dia 6 de fevereiro por supostamente ter matado o filho Emanoel Robes, de 4 anos. A criança chegou ao hospital com sinais de espancamento. Kátia nega o crime e alega que Terezinha a impedia de ter contato com os filhos durante o dia, ela os via apenas à noite.

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