Por dois votos a um, os desembargadores da 4ª Câmara Criminal do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) negaram o pedido da defesa do goleiro Bruno Fernandes de anular a certidão de óbito da ex-modelo Eliza Samudio. Caso o pedido fosse aceito, as condenações dos envolvidos poderiam ser cancelas e, assim, os presos seriam soltos. A decisão aconteceu na tarde desta quarta-feira (27), em Belo Horizonte.
Agora, os magistrados vão julgar outro recurso em que a defesa pede a anulação da sentença que condenou o goleiro, em primeira instância, a 22 anos e três meses de prisão por homicídio triplamente qualificado. Com a decisão de validar a certidão de óbito, a perspectiva é de manutenção da sentença condenatória.
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Em 13 de setembro, o julgamento dois recursos foram adiados depois de um pedido de vista de um dos magistrados.
Já a defesa do goleiro pediu a anulação do julgamento alegando que a certidão de óbito de Eliza foi expedida sem a polícia ter encontrado o corpo da vítima. Além da anulação de todo julgamento, a defesa pediu a diminuição da pena argumentando que a condenação imposta ao jogador extrapolou os limites previstos na legislação.