Teste Jeep Renegade 2024: por que ainda vende bem com quase 10 anos de vida?
SUV vem equipado com o conhecido motor T270 de 185cv e 27kgfm de torque
O Jeep Renegade já foi líder de mercado entre os SUVs compactos, posto ocupado por anos, e hoje ainda segue como um dos protagonistas que tem como concorrentes outros modelos da própria Stellantis como Fiat Pulse, Fastback, Peugeot 2008, Citroën C3 Aircross e C4 Cactus sem falar nos modelos de outras marcas.
Ainda assim, mantém médias de 2.900 unidades emplacadas por mês e tem versões de entrada, intermediárias e a topo de linha Trailhawk que segue com diferenciais do perfill off road e tração 4X4. Ainda vale a pena comprar esse carro hoje em dia? O R7-Autos Carros fez um teste de uma semana com o Renegade mais caro precificado a R$ 187,9 mil.
O Renegade Trailhawk tem todo o visual off road da reestilização de 2021 quando mudou a dianteira chanfrada, novos farois em LED e lanternas com novo arranjo, adesivos da versão, rack de teto e vários detalhes em vermelho.
Por dentro é bem sóbrio com bancos em couro preto com emblemas da Trailhawk, molduras e costuras vermelhas do volante e nesta unidade teto solar panorâmico e elétrico.
Mesmo sem mudanças, o Renegade Trailhawk vem completo e agrega os itens da versão S como Keyless Enter ‘n Go, comutação automática dos faróis, faróis de neblina em LED, HDC (Hill Descent Control), Remote start (partida remota), retrovisor interno eletrocrômico, rodas em liga leve aro 17, sensor crepuscular e de chuva, sete airbags (Frontais, laterais, de cortina e para os joelhos do motorista), estacionamento semiautônomo (Park Assist), sistema de monitoramento de ponto cego, teto pintado em preto e tração 4×4 Jeep Active Drive Low.
O motor é o conhecido T270 de 185cv e 27kgfm de torque combinado com câmbio automático ZF de nove marchas. Após a recalibração do motor Turbo GSE não se notam mais falhas que levam ao consumo exagerado de óleo e o trocador de calor está conectado ao radiador do carro. Há quatro modos de condução e itens como freio de estacionamento eletrônico de série.
A versão Trailhawk traz itens desejáveis para um veículo off road como estepe full size, gancho de reboque traseiro, molduras das saídas de ar e alto falantes em vermelho, protetores de cárter, tanque de combustível e transmissão, seletor de terrenos com exclusivo modo Rock (Selec-Terrain) e suspensão off road.
No teste com o Renegade notamos algumas habilidades da tração 4x4 que são seu maior diferencial. Para saídas de atoleiros leves, inclinações, cascalho e ruas sem pavimentação ele faz a diferença e o motor T270 tem potência mais que o suficiente com seus 185cv com etanol.
O consumo do Jeep Renegade Trailhawk que tem tração 4X4 é mais alto que marca 6,2km/l e 7,5km/l com etanol no caso do percurso rodoviário. Já com gasolina o consumo varia de 9km/l a 10,7km/l na estrada.
Entre os pontos a melhorar ficam o porta-malas reduzido com seus 316 litros sendo bem raso e com o visual já bem conhecido há anos. No entanto, não há um veículo 4X4 com a capacidade do Renegade à venda hoje em dia mesmo em um amplo universo de SUVs.
Só ele oferece a tração integral além do Mitsubishi Eclipse Cross que custa na mesma faixa de preço e traz menos potência.
Perto dele em motorização há o Hyundai Creta de 167cv com motor 2.0 aspirado mas que é só 4X2. Assim, dentro do que se propõe o Renegade mais equipado faz valer o preço ainda mais com a recente política de 5 anos de garantia que melhora a condição de pós venda.
JEEP RENEGADE TRAILHAWK 2024/2025: ainda VALE A PENA? Melhor que T-Cross, Tracker, Kicks e Tiggo 5X?
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