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Taxa de juros para empréstimo pessoal chega a 8,23% e atinge maior nível em 5 anos

Pesquisa do Procon-SP também mostra que a taxa média do cheque especial dos bancos pesquisados foi de 7,96% ao mês

Conta em Dia|Ana VinhasOpens in new window

Taxa média de juros para empréstimo pessoal atinge maior nível em cinco anos ADRIANA TOFFETTI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 20.03.2025

A taxa média para empréstimo pessoal chegou a 8,23% ao mês em abril, após um aumento de 0,22 ponto percentual em relação a março. O índice é o maior percentual registrado nos últimos cinco anos. A informação é da pesquisa mensal do Procon-SP sobre as taxas cobradas pelos bancos na modalidade de crédito ao consumidor.

A alta coincide com o aumento da taxa básica de juros, a Selic, que atingiu 14,25% em março. A estimativa do mercado é que a taxa básica suba para 15% ao ano até dezembro. Para 2026, 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida para 12,5% ao ano, 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Segundo o levantamento do Procon-SP, o Banco do Brasil aumentou a sua taxa de 6,50% ao mês para 6,58% - elevação de 0,08 ponto percentual, ou variação positiva de 1,23%. Já o Bradesco aumentou a sua taxa de 8,25% ao mês para 9,45% ao mês, o que significa um acréscimo de 1,20 ponto percentual e uma variação positiva de 14,54%. Os demais bancos mantiveram suas taxas.

Cheque especial

A taxa média dos bancos pesquisados foi de 7,96% ao mês, não havendo alteração dos percentuais desta modalidade.


A pesquisa envolveu as seguintes instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Santander. Foram coletadas taxas vigentes no dia 2 de abril deste ano.

Demonstrativo das taxas Reprodução/Procon-SP

Orientações

  • Antes de contratar qualquer modalidade de crédito, o consumidor deve comparar não apenas as taxas de juros, mas o Custo Efetivo Total (CET), que engloba também todos os encargos cobrados como seguro, impostos e taxas.
  • É importante pesquisar o CET sempre usando o mesmo valor e prazo de financiamento. Nem sempre a instituição financeira que oferece a menor taxa de juros tem o custo mais barato.
  • Outra orientação dos especialistas do Procon-SP é que as taxas, apesar da baixa oscilação, ainda são elevadas e o consumidor deve avaliar com muita cautela todas as condições antes de contratar.
  • A contratação de dívidas deve acontecer apenas em situação de muita necessidade, para não comprometer o orçamento familiar e levar a uma situação de superendividamento.

Fonte: Procon-SP


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