O maior sindicato de pilotos da Latam Airlines no Chile votou pela greve nesta quarta-feira (2), um dia antes de a empresa dizer que planeja concluir sua saída da falência .
O Sindicato dos Pilotos da América Latina (SPL), informa a Reuters, disse que representa 313 dos cerca de 500 pilotos da Latam Airlines e que 99% de seus membros votaram pela aprovação da greve.
Em um comunicado divulgado na quarta-feira, o sindicato disse que está tentando reverter algumas medidas de economia de custos da era da pandemia, incluindo um corte salarial de 30% e uma mudança para o "modelo salarial variável".
"O que estamos pedindo agora é um ato de justiça que salta à vista: recuperar as condições que tínhamos antes do ajuste que nos atingiu duramente", disse Mario Troncoso, presidente do SPL, em comunicado.
Troncoso acrescentou que 240 pilotos foram demitidos durante a pandemia e enquanto executivos da empresa e outros funcionários da empresa recuperaram 100% de seus salários pré-pandemia, os pilotos são os únicos que ainda recebem um salário reduzido.
O comunicado disse que a proposta da empresa de vincular o salário pré-pandemia às horas de voo é inviável e pode ser alcançada, na melhor das hipóteses, em três meses do ano.
No Brasil, a companhia enviou uma nota ao blog. E afirmou:
"A LATAM esclarece que há um processo de mediação em curso e que não fará mais comentários sobre o tema no momento".