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Luiz Fara Monteiro

Saiba como será a defesa aeroespacial durante a COP30 em Belém

Operação vai restringir o espaço aéreo e usar caças, aviões de vigilância e sistemas anti-drones para garantir a segurança dos líderes mundiais durante o evento

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Força Aérea Brasileira (FAB) anunciou um esquema de segurança especial para a COP30, que ocorrerá em Belém nos dias 6 e 7 de novembro.
  • O plano inclui áreas de exclusão do espaço aéreo e a utilização de caças, aviões de vigilância e helicópteros.
  • Equipamentos anti-drones serão empregados devido ao aumento de voos não autorizados na região.
  • Um decreto presidencial permitirá a destruição de aeronaves hostis em casos extremos, garantindo a segurança dos líderes mundiais.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Saiba como será a defesa aeroespacial durante a COP30 em Belém Divulgação/CECOMSAER

A Força Aérea Brasileira (FAB) anunciou nesta terça-feira (4), em coletiva de imprensa realizada em Brasília, o esquema especial de segurança aérea que será adotado durante a Cúpula dos Líderes da COP30, marcada para os dias 6 e 7 de novembro, em Belém (PA). A operação será conduzida pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), responsável pela defesa do espaço aéreo nacional.

Segundo o Tenente-Brigadeiro do Ar Alcides Teixeira Barbacovi, comandante do COMAE, o plano inclui áreas de exclusão e restrição do espaço aéreo e o uso de diferentes aeronaves para garantir a soberania durante o evento. Entre os equipamentos mobilizados estão os caças F-5M, equipados com mísseis Python 4, e os A-29 Super Tucano. O KC-390 Millennium será usado para reabastecimento em voo, o E-99 para vigilância aérea, e o helicóptero H-60L Black Hawk atuará em missões de busca e salvamento.


Uma das novidades será o uso intensificado do reabastecimento em voo, permitindo que os caças permaneçam mais tempo em operação. Também haverá a utilização de equipamentos anti-drones, devido ao aumento do número de voos não autorizados próximos ao aeroporto de Belém. “Com essas ações, mostramos que estamos prontos para realizar operações desse nível”, afirmou o Tenente.

O governo federal também publicou um decreto presidencial que autoriza, em casos extremos, a destruição de aeronaves consideradas hostis. A norma, que vigorará entre 6 e 8 de novembro, regulamenta as ações dos órgãos que integram o Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA) e permite suprimir etapas de interceptação para garantir a segurança dos chefes de Estado presentes na cúpula.


A ativação das medidas ocorrerá uma hora antes do início dos eventos e se estenderá até uma hora após o encerramento das atividades da COP30.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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