Operação Goró Falso: polícia prende fornecedor de materiais para falsificação de bebidas
A investigação aponta que o material abastecia diversas regiões do estado de São Paulo, especialmente no interior
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Policiais do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) prenderam na manhã desta sexta-feira, na zona norte de São Paulo, um dos principais fornecedores de materiais para a produção de destilados adulterados.
Os itens estavam armazenados em dois imóveis. O preso comercializava todos os itens necessários para a falsificação de bebidas. Desde garrafas, tampas, rótulos e caixas para embalar até os selos arrecadadores de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) da Receita Federal, tudo era falsificado.
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A investigação aponta que o material abastecia diversas regiões do estado de São Paulo, especialmente no interior. A operação foi coordenada por policiais da 1ª Delegacia da Divecar (Investigações sobre Roubo e Furto de Veículos).
O funcionamento do esquema foi desvendado pela pista que indicava que um importante elo na cadeia de falsificação de bebidas tinha sua base operacional no Jardim Carumbé. A equipe da Polícia Civil identificou os imóveis onde funcionava o entreposto de distribuição dos materiais.
A investigação descobriu que o preso havia criado uma rede para comprar garrafas de uísque, vodca, gim, entre outras bebidas. O suspeito era o responsável pela lavagem dos vasilhames com metanol e pela recolocação de rótulos falsificados, tampas, selos de autenticidade e todos os itens para compor embalagens similares à original. Segundo a Polícia civil, eram utilizadas até prensas para o envase.

Os produtos eram embalados em caixas idênticas às das marcas. Foram apreendidos milhares de itens para a falsificação (tampas, selos, rótulos e caixas) e centenas de garrafas.
Os materiais eram vendidos para falsificadores espalhados pelo estado de São Paulo, especialmente no interior.
Ainda segundo a Polícia Civil, a partir desta operação contra a falsificação de bebidas em todos o país se abre um novo leque para identificar a rede envolvida no esquema.
Estão na mira das investigações desde gráficas e empresas da produção das tampas, até os responsáveis pelo envasamento das bebidas.
O homem preso foi autuado por crimes contra propriedade industrial e contra às relações de consumo.
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