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Por que a alternativa à anistia ‘travou’ no Congresso

Votação do PL da ‘Dosimetria’ depende também de uma sinalização de que Lula não vai vetá-lo

R7 Planalto|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A proposta alternativa à anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro está paralisada no Congresso.
  • O projeto enfrenta incertezas devido ao possível veto do presidente Lula.
  • O relator Paulinho da Força aguarda alterações do presidente do Senado para avançar.
  • O texto pode resultar em menores penas, beneficiando também Jair Bolsonaro.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Congresso só deve andar com proposta se Planalto sinalizar acordo Marina Ramos/Câmara dos Deputados - 21/05/2025

Apesar do jogo de empurra-empurra público entre a Câmara e o Senado que paralisou o projeto alternativo à anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro, nos bastidores a avaliação é de que a proposta esfriou devido à sinalização de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode vetar o texto caso ele seja aprovado nas duas Casas.

Publicamente, o relator do texto, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), tem dito que aguarda as mudanças que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), vai fazer no relatório final, que ainda não foi divulgado. Isso bastaria para que a Câmara votasse a proposta.


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No entanto, nos bastidores, Alcolumbre sinalizou que topa a versão elaborada por Paulinho. A questão é que o Congresso não vai bancar a votação da matéria sem haver alinhamento com o Palácio do Planalto.

O Congresso não está disposto a sofrer o desgaste de votar a dosimetria e depois ter que enfrentar um veto de Lula sobre o tema.


Para colocar o texto em votação, a ideia é esperar uma sinalização de que o petista vai sancionar a proposta.

O texto prevê reduzir o tempo de prisão dos envolvidos nos atos do 8 de Janeiro, o que beneficiaria também Jair Bolsonaro.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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