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Caso Durval: Justiça nega liberdade a sargento que matou vizinho em São Gonçalo (RJ)

Juíza considerou que manutenção da prisão de Aurélio Bezerra é necessária para garantir integridade de testemunhas

Rio de Janeiro|Victor Tozo, do R7*

Durval foi morto quando chegava em casa
Durval foi morto quando chegava em casa

A Justiça do Rio de Janeiro negou um pedido de liberdade feito pela defesa de Aurélio Alves Bezerra, sargento da Marinha preso por ter matado o vizinho Durval Teófilo em São Gonçalo, na região metropolitana, no mês passado.

Na decisão, emitida na última sexta-feira (4), a juíza Juliana Grillo El-Jaick afirmou que não houve alteração nos fatos que justifique a revogação da prisão de Aurélio.

Além disso, a magistrada ressaltou que a manutenção da detenção é necessária para assegurar a integridade física e psicológica das testemunhas que ainda serão ouvidas pela Justiça.

El-Jaick destacou que a viúva de Durval, Luziane Teófilo, que também é assistente de acusação no processo, denunciou à polícia ameaças que teria sofrido no condomínio onde o crime ocorreu.


Morte de Durval

Durval Teófilo, de 38 anos, foi assassinado a tiros por Aurélio Alves Bezerra quando chegava em casa, no bairro Colubandê, no último dia 2 de fevereiro. Os dois eram vizinhos.

O sargento atirou três vezes contra o repositor de supermercado ao vê-lo se aproximar. Ele relatou à polícia que confundiu Durval com um assaltante e que, ao ver que se tratava de um vizinho, socorreu a vítima, que não resistiu.


A Justiça tornou Aurélio réu no dia 18 do mesmo mês. A denúncia oferecida pelo Ministério Público considerou que o crime foi cometido por motivo torpe e sem chance de defesa da vítima. O sargento responde por homicídio doloso, quando há intenção de matar.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Paulo Guilherme

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