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Lutador que agrediu enteado se entrega à polícia e deve ir para presídio neste sábado (17)

Homem, que está detido na 76ª DP (Niterói), se tornou réu no caso e teve prisão preventiva decretada pela Justiça

Rio de Janeiro|Do R7

Agressão foi filmada por câmeras de segurança de condomínio
Agressão foi filmada por câmeras de segurança de condomínio

O homem que agrediu o enteado de 4 anos em Niterói, região metropolitana do Rio, foi preso na noite de sexta-feira (16) e deve ser transferido para um presídio até a tarde deste sábado (17). De acordo com a PM, ele se apresentou na Polícia Judiciária da cidade, foi conduzido para a 77ª DP (Icaraí) e depois seguiu para a 76ª DP (Niterói), onde permanece preso.

Na manhã de ontem, o lutador, que foi flagrado por câmeras de segurança agredindo o menino, tornou-se réu e teve a prisão preventiva (sem prazo) decretada pela Justiça.

Nas imagens, gravadas em fevereiro deste ano, foi possível ver o homem dar tapas na criança e, depois, sufocá-la com as mãos, no elevador do prédio em que moravam.

Conforme apontou a denúncia do MP-RJ (Ministério Público do Rio Janeiro), o menino foi vítima de um intenso e desnecessário sofrimento físico e mental.


O documento ressaltou, ainda, que o síndico, responsável pela denúncia do caso à polícia, disse que alguns vizinhos já haviam testemunhado gritos da vítima por causa das agressões.

A mãe do menino disse que, ao tomar conhecimento das violências, afastou o filho do padrasto.


Em entrevista à Record TV Rio, ela contou que tentou sair de casa mas não conseguiu. A mulher também é mãe de uma menina, fruto do relacionamento com o lutador.

Ela revelou que foi vítima de violência física, psicológica e sexual. Inclusive, relatou ter engravidado em decorrência de um abuso e sofrido um aborto por causa das agressões sofridas.


Há cerca de cinco meses, a mulher fugiu de casa e deixou de ter contato com a filha, que ficou com o pai.

A Promotoria informou que as denúncias da mãe serão alvo de outra investigação.

O que disse a defesa

A defesa do padrasto alegou que ele sofre de transtornos psiquiátricos e vem sendo submetido a tratamento. Além disso, o advogado Daniel Aguiar afirmou que seu cliente faz uso de medicamentos controlados e que, no dia dos fatos, ele estava em "surto", em razão de a mãe do menino ter, supostamente, dito que tiraria a própria vida.

Em nota, a defesa do acusado também negou que ele tenha agredido a mulher e afirmou que ela responde a processos criminais.

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