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Vítimas de incêndio em túnel do Rio continuam internadas

Caminhão de cerveja pegou fogo na última quinta-feira (8), na linha Amarela, via expressa que liga as zonas norte e oeste da cidade

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil


Duas vítimas estão no CTI do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla Reprodução/Record Rio

Dez pessoas continuam internadas após inalarem fumaça durante o incêndio na última quinta-feira (8) em um túnel na linha Amarela, via expressa que liga as zonas norte e oeste do Rio de Janeiro. Duas vítimas estão no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, na zona norte da cidade. Uma delas está em estado grave, enquanto outra tem o quadro de saúde estável.

Mais oito vítimas estão internadas em hospitais da Rede d’Or. O acidente com um caminhão de cerveja que pegou fogo no túnel deixou dezenas de pessoas intoxicadas por inalação de fumaça.

Vistoria

O Corpo de Bombeiros Militar do Rio informou que, após notificação e aplicação do primeiro auto de infração, a concessionária que administra a Linha Amarela apresentou documentação comprovando a realização de manutenção do sistema de ventilação e exaustão mecânica de gases do Túnel da Covanca e demais túneis ao longo da via.

Segundo os bombeiros, ainda cabe à empresa a adoção de medidas de segurança contra incêndio e pânico para a obtenção do Certificado de Aprovação junto à corporação. O não cumprimento, num prazo de até 60 dias, poderá resultar em multa e interdição da estrutura.


Por determinação do secretário de Defesa Civil, coronel Leandro Monteiro, os quartéis de bombeiros de todo o estado iniciaram, na última sexta-feira (9), vistorias preventivas em túneis e mergulhões do município. O objetivo é conscientizar a sociedade sobre a importância da cultura de prevenção e garantir a segurança da população.

Dos 23 túneis vistoriados pela corporação na cidade, apenas dois estão regulares, com o Certificado de Aprovação, e cumprem todas as medidas de segurança contra incêndio e pânico previstas em lei. As demais estruturas foram notificadas para legalização num prazo de até dois meses.

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