Benedicte, uma bebê de seis dias, se tornou a mais jovem sobrevivente do ebola, uma das doenças mais mortais da atualidade. Recuperada do vírus, ela agora é chamada de “jovem milagre”.
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De acordo com a Unicef, um em cada 10 casos de ebola é de uma criança com menos de 5 anos e a taxa de mortalidade é maior que em adultos.
Mais de 400 crianças se tornaram órfãs no surto da República Democrática do Congo. Acredita-se que o contágio esteja ocorrendo por meio da amamentação e pelo contato com os pais infectados.
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O ebola é uma doença extremamente contagiosa, sendo transmitida pelos fluidos corporais inclusive após a morte. Benedicte nasceu em Beni, na República Democrática do Congo, após sua mãe, contaminada pela doença, morrer no parto.
De acordo com comunicado divulgado pelo Ministério de Saúde do país, ela voltou para casa “nos braços do pai e da tia”.
A bebê ficou internada por mais de um mês, recebendo cuidados no centro de tratamento de ebola, em Beni, de babás que são ex-pacientes que se recuperaram da doença e podem dar assistência às crianças contaminadas sem a necessidade de roupas de proteção pesadas, segundo divulgado pela rede de TV norte-americana ABC News.
“Elas desempenham um papel fundamental no cuidado de crianças doentes que precisam de mais atenção e de uma presença tranquilizadora ao seu lado durante o tratamento”, afirmou o Ministério da Saúde para a rede de TV.
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O atual surto de ebola no Congo teve início em 1º de agosto e contabiliza 515 casos e 303 mortes em duas províncias do país na fronteira com o Sudão do Sul, Uganda e Ruanda.
O ebola – pronuncia-se ebóla – é uma doença febril hemorrágica que causa deterioração das condições gerais de saúde rapidamente. Acredita-se que a transmissão inicial do ebola no continente africano se deu por meio do consumo de carne de caça de macaco e de morcego contaminada. A carne de macaco é vendida defumada nos mercados centrais da República Democrática do Congo.
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Hipertricose ou Síndrome de Lobisomen: doença raríssima caracterizada pelo crescimento excessivo de pelos em todo o corpo, exceto palmas das mãos e plantas dos pés. Há apenas 50 casos relatados nos últimos 500 anos. Sabe-se que se trata de uma mutação genética, não necessariamente ocorrida de forma hereditária, podendo acontecer de forma espontânea