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Cigarro eletrônico pode fazer com que você tenha mais sintomas de Covid; saiba por quê

Estudo conduzido por pesquisadores dos EUA analisou mais de 280 pacientes que faziam uso do dispositivo e tiveram a doença

Saúde|Do R7

Uso de cigarro eletrônico tem crescido nos últimos anos, especialmente entre jovens
Uso de cigarro eletrônico tem crescido nos últimos anos, especialmente entre jovens Uso de cigarro eletrônico tem crescido nos últimos anos, especialmente entre jovens

Um estudo conduzido por pesquisadores da Mayo Clinic, nos Estados Unidos, concluiu que pessoas que são infectadas pelo coronavírus Sars-CoV-2 e fazem uso de cigarros eletrônicos são mais propensas a ter mais sintomas de Covid-19 do que aqueles que não usam o dispositivo.

O artigo, publicado recentemente no periódico científico Journal of Primary Care & Community Health, compara mais de 280 indivíduos que utilizavam vapers e pegaram Covid com outras 1.445 pessoas da mesma idade e gênero que também foram infectadas, mas não fumavam.

Ao final, eles perceberam que o grupo que fazia uso de cigarro eletrônico apresentou mais eventos como dores de cabeça, dores musculares, dor no peito, náusea e vômito, diarreia e perda de olfato e paladar.

O estudo não analisou o risco de pessoas que fumam vapers contraírem a Covid-19, embora seja comum que esses dispositivos sejam compartilhados, o que aumenta as chances de contrair o vírus.

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Os autores apontam algumas possíveis razões para usuários de cigarro eletrônico terem mais sintomas da doença.

Segundo eles, a Covid-19 provoca inflamação do tecido pulmonar e das vias aéreas, o mesmo que ocorre quando alguém inala fumaça de um vaper. Essa seria a explicação para o aumento de sintomas como febre, dor no corpo e de cabeça e cansaço.

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Os médicos também alertam para outros males que os cigarros eletrônicos podem causar, como arritmias, infarto e derrame.

Um trabalho feito em 2019 por cientistas dos Estados Unidos mostrou que o uso de vapers por um período de três anos já é suficiente para que algumas pessoas desenvolvam doença pulmonar.

“Durante uma pandemia com um patógeno respiratório altamente transmissível como o Sars-CoV-2, é bastante recomendável reduzir ou interromper a inalação de vapores e o uso de cigarros eletrônicos e minimizar o potencial de aumento dos sintomas e lesão pulmonar”, afirma em um comunicado o pneumologista Robert Vassallo, especialista em cuidados críticos da Mayo Clinic e coautor do estudo.

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