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Asteroide do tamanho de um hotel é detectado só dois dias após passar perto da Terra

Bólido é três vezes maior que o meteoroide de Chelyabinsk, considerado o mais destrutivo a impactar o planeta em cem anos

Tecnologia e Ciência|Maria Cunha*, do R7

Asteroide passou próximo da Terra no dia 13 de julho
Asteroide passou próximo da Terra no dia 13 de julho Asteroide passou próximo da Terra no dia 13 de julho

Um asteroide três vezes maior que aquele que quebrou janelas em Chelyabinsk, na Rússia, em 2013, se aproximou da Terra e estava fazendo o mesmo trajeto que o antecessor. No entanto, diferente da última vez, o bólido somente passou bem perto do planeta, ainda que a chegada dele não tenha sido prevista

De acordo com a Forbes, o asteroide 2023 NT1 foi visto pela primeira vez no último sábado (15), 48 horas depois de ter estado próximo da Terra, em 13 de julho. 

Assim como o bólido de Chelyabinsk — o meteoroide mais destrutivo a impactar a Terra em um século —, foi difícil de ver com antecedência o asteroide, porque ele se aproximou do nosso planeta na direção do Sol. 

O buraco pelo qual o asteroide passou, considerado o grande ponto cego da humanidade, é bem conhecido nos sistemas de proteção planetária, e a Nasa planeja uma missão chamada Neo Surveyor para tentar preenchê-lo até o fim da década.

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A missão Neomir, planejada pela Agência Espacial Europeia, também ajudará a fornecer um sistema de alerta precoce para asteroides próximos à Terra na década de 2030.

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Estima-se que o meteoroide de Chelyabinsk tinha cerca de 20 metros de diâmetro quando impactou nossa atmosfera. Como o 2023 NT1 parece ter três vezes mais largura, ele teria aproximadamente o tamanho de um hotel como o George Washington, em Nova York. 

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A Agência Espacial Europeia estima que pode haver cerca de 1 milhão de asteroides próximos da Terra com 30 a 100 metros de largura, e 98,9% deles permanecem escondidos.

A grande maioria deles parece manter distância em suas próprias órbitas ao redor do Sol na maior parte do tempo. A aproximação feita pelo 2023 NT1 trouxe-o para cerca de 96,5 mil km da Terra, o que é muito espaço para respirar na realidade, mas na escala do espaço é apenas um fio de cabelo de distância. 

*Sob supervisão de Filipe Siqueira

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