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Em reunião com sindicatos, Lula defende reajuste do salário mínimo de acordo com crescimento do PIB

Presidente anunciou a criação de grupos de trabalho para estudar mudanças na legislação trabalhista e reajustes

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em reunião com centrais sindicais
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em reunião com centrais sindicais Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em reunião com centrais sindicais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quarta-feira (18), que pretende construir uma política de reajuste do salário mínimo atrelado ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

A declaração ocorreu durante o encontro do presidente com as centrais sindicais. Entre outros temas, Lula também falou sobre a correção da tabela do imposto de renda, sobre o retorno da obrigatoriedade do imposto sindical e anunciou a criação de um grupo de trabalho para discutir uma política permanente de valorização do salário mínimo.

As centrais sindicais pedem o salário mínimo no valor de R$ 1.342, enquanto o governo propõe R$ 1.320 reais, aumento de 1,3% em relação aos R$ 1.302 reais atuais. 

Lula defendeu, ainda, que as mudanças envolvendo os direitos trabalhistas devem ser construídas no Congresso, não por Medida Provisória. Ele pediu ajuda dos sindicatos para pressionar os parlamentares a analisar a proposta de reforma tributária que vai ser enviada pelo governo federal.

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"Nada está pronto, nada está acabado. Estou fazendo um convite para o movimento sindical brasileiro, que ajude o governo a construir uma nova relação entre capital e trabalho e uma nova relação de direitos para os trabalhadores brasileiros".

A equipe econômica de Lula tem sinalizado que a proposta de reforma tributária será apresentada ao Congresso em duas partes. A primeira, enviada até abril, com foco na mudança da tributação sobre o consumo, e a segunda parte, com expectativa para ser apresentada no segundo semestre deste ano, com mudança dos impostos sobre a renda.

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"Nesse país, quem paga imposto de renda é quem tem olerite de pagamento, porque é descontado e a gente nao tem como não pagar. O pobre, que ganha R$ 3 mil, paga proporcionalmente muito mais do que quem ganham 100 mil", enfatizou Lula.

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Volta do imposto sindical obrigatório

Lula também falou que o fim do imposto sindical obrigatório foi um "crime" cometido contra as centrais sindicais. Segundo o petista, a democracia depende de "sindicatos organizados e fortes" para representar os interesses dos trabalhadores. 

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Desde a campanha, Lula tem defendido a sustentabilidade dos sindicatos. Com a reforma trabalhista, em 2017, o imposto sindical obrigatório foi extinto, o que pôs as entidades sob risco.

"Ninguém quer voltar a construir a estrutura sindical tal como era, sabemos que é preciso se modernizar e se reinventar na construção de uma nova relação de trabalho", disse Lula. 

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