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Times da Ucrânia negociam saída de atletas brasileiros, diz Itamaraty

Embaixador afirmou que jogadores estrangeiros na Ucrânia têm 'sólido apoio' de clubes para saírem do país

Brasília|Alan Rios, do R7, em Brasília

Jogadores brasileiros e familiares na Ucrânia
Jogadores brasileiros e familiares na Ucrânia Jogadores brasileiros e familiares na Ucrânia

Os jogadores brasileiros na Ucrânia estão sendo auxiliados por clubes e pela Embaixada do Brasil para negociar saídas do país. Em coletiva de imprensa do Itamaraty nesta quinta-feira (24), foi dito que a maior parte deles está em hotéis em Kiev.

"Tomamos conhecimento por redes sociais de pedidos de ajuda. Vários atletas brasileiros já estão abrigados em hotel em Kiev, em contato com a embaixada, cadastrados e em segurança. Profissionais de futebol têm em seus empregadores apoio sólido", declarou o secretário de Comunicação e Cultura do Ministério das Relações Exteriores, Embaixador Leonardo Gorgulho.

Segundo ele, clubes de futebol estão tentando negociar saída de jogadores estrangeiros, não só brasileiros. "Qualquer jogador que procurar a embaixada será evacuado quando as condições permitirem".

Saída de brasileiros

O Ministério das Relações Exteriores também divulgou que estuda a evacuação de brasileiros que estão na Ucrânia em meio ao conflito com a Rússia. São cerca de 500 brasileiros no país do leste europeu, mas o número de pessoas que já pode ter saído da região ainda é incerto. São três critérios para começar a operação, segundo o governo federal: segurança no trajeto, disponibilidade de meios e possibilidade de que os brasileiros que sejam evacuados possam chegar ao ponto de evacuação.

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"Não há condição de se dizer se isso vai ocorrer em um, dois ou três dias. Estamos buscando fazer uma operação que garanta segurança dos brasileiros", afirmou o Secretário de Comunicação e Cultura do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Leonardo Gorgulho.

Putin iniciou a operação militar na Ucrânia na madrugada de quarta para quinta-feira. Em pronunciamento na televisão, o dirigente afirmou que a intenção não é ocupar o país vizinho, mas desmilitarizá-lo.

Em resposta à invasão, o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, decretou a lei marcial no país. Pela decisão, o governo substitui todas as leis e autoridades civis por leis militares, definidas por autoridades militarizadas. Essa medida, normalmente, é implantada em resposta aos cenários de extremo conflito e a crises civis e políticas.

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