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Comissão aprova projeto que prevê professor especializado em classe

Proposta que altera a LDB cria a figura do professor de apoio na educação especial para atender alunos com deficiência

Educação|Da Agência Câmara

Projeto tramita em caráter conclusivo será analisado pelas comissões de Educação
Projeto tramita em caráter conclusivo será analisado pelas comissões de Educação Projeto tramita em caráter conclusivo será analisado pelas comissões de Educação

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou proposta que altera a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) para criar a figura do professor de apoio especializado em educação especial – profissional formado para atender demandas pedagógicas específicas de alunos com deficiência, com transtorno global do desenvolvimento ou com altas habilidades e superdotação.

Para atuar no cargo, o professor deverá ter frequentado cursos de extensão ou de especialização voltados para o atendimento educacional especializado.

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A atuação ocorrerá, preferencialmente em classes comuns do ensino regular, mediante ação colaborativa, e também por meio de apoio pedagógico especializado em salas com recursos, nas quais o professor de apoio especializado poderá realizar a complementação ou a suplementação curricular, utilizando estratégias pedagógicas, equipamentos e materiais específicos.

A proposta prevê, por exemplo, que alunos com deficiência mental ou com graves deficiências múltiplas possam concluir em tempo maior o currículo previsto para a série em que se encontram, ao mesmo tempo em que permite o aprofundamento e o enriquecimento de conteúdos curriculares, mediante desafios suplementares, para alunos que apresentem altas habilidades ou superdotação.

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O texto aprovado é o substitutivo da relatora, deputada Erika Kokay (PT-DF), ao Projeto de Lei 7212/17, do deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), e outros oito apensados. "O substitutivo contempla as disposições centrais da matéria (PL 7212/17). Devemos considerar, entretanto, que algumas especificidades não são adequadas ao texto legal, que deve ter caráter mais duradouro, de modo que o detalhamento das medidas deve ser feito por meio de regulamentação”, observou Erika Kokay.

A relatora acolheu ainda sugestões previstas em alguns projetos apensados e incluiu no substitutivo a criação da Política Nacional de Incentivo ao Desenvolvimento da Pessoa com Altas Habilidades ou Superdotação. O objetivo é aumentar o atendimento público a pessoas com facilidade de aprendizagem e habilidades acima da média em alguma área do conhecimento.

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A política prevê a atuação do poder público no desenvolvimento de ações e programas intersetoriais que atendam às necessidades de pessoas com altas habilidades, abrangendo setores como saúde, educação, cultura, ciência e tecnologia, esporte, trabalho, assistência social, família e direitos humanos.

Entre as ações está a formação e a capacitação de profissionais especializados no atendimento desse público, garantindo, por exemplo, apoio educacional especializado, em todos os níveis e modalidades de ensino, e acompanhamento multiprofissional de saúde.

Tramitação

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será ainda analisado pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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