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Educação

Reitoria da USP acionou a polícia, afirma PM 

As entradas da Cidade Universitária foram bloqueadas por manifestantes a partir das 4h30 de hoje 

Educação|Do R7

A PM (Polícia Militar) de São Paulo divulgou hoje (20) uma nota afirmando que a reitoria da USP (Universidade de São Paulo) acionou a corporação para liberar a entrada dos portões da Cidade Universitária, localizada na região oeste da capital paulista, na manhã desta quarta-feira. 

As entradas do campus foram bloqueadas por manifestantes a partir das 4h30. O ato, que terminou com confronto entre grevistas e policiais, foi organizado por funcionários técnico-administrativos e estudantes que estão em greve desde o dia 27 de maio devido ao congelamento de salários na USP. Para a polícia, "a ação de foco limitada atingiu o objetivo, não havendo a necessidade de prisões e, principalmente, a ocorrência de vítimas."

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Os grevistas exigem reajuste salarial de 9,78% e são contrários às medidas de reequilíbrio orçamentário propostas pela reitoria para solucionar a crise financeira pela qual a USP passa. Além disso, os servidores reivindicam o pagamento do salário de grevistas que tiveram o ponto cortado neste mês. 


Em uma assembleia realizada na manhã de hoje, funcionários decidiram pela manutenção da greve.

Também na manhã de hoje, a diretoria do Sintusp (Sindicato dos Funcionários da USP) foi intimada pela Justiça a comparecer em uma audiência de conciliação. A sessão, realizada nesta tarde, julgará o processo aberto pelo reitor Marco Antonio Zago que exige que a Justiça considere como abusiva e ilegal a greve na universidade. 


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No dia 24 de julho, o Tribunal de Justiça concedeu uma liminar de reintegração de posse à universidade. A medida se refere ao bloqueio de qualquer prédio da Cidade Universitária “Armando de Salles Oliveira”.

Leia íntegra da nota da Polícia Militar:

Atendendo a solicitação do Reitor da Universidade de São Paulo - USP, a Polícia Militar atuou para liberação e garantia dos acessos à Universidade, fechados nesta manhã por funcionários em greve e alunos da USP/UNESP, efetuando ações de controle de distúrbios civis nas entradas (portões) em que os manifestantes recusavam a liberação.

Destaca-se que, antes do necessário emprego operacional da tropa, houve uma negociação de 30 minutos com os manifestantes, decorrendo dela a liberação espontânea de apenas uma das 3 (três) entradas, especificamente no portão 2.

A ação de foco limitada atingiu o objetivo, não havendo a necessidade de prisões e, principalmente, a ocorrência de vítimas.

A Polícia Militar em consonância e respeito ao estado democrático de direito brasileiro e em defesa da integridade física e da dignidade da pessoa humana sempre atuará nas manifestações visando à proteção das pessoas, inclusive manifestantes, bem como do patrimônio público e privado, contudo, terá o dever de ofício e missão constitucional de reestabelecer a ordem pública toda vez que ela for comprometida, usando os meios legítimos e a força necessários na medida em que a situação venha a exigir.

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