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Ação militar israelense já deixou 651 palestinos mortos e 4,6 mil feridos

Comissária da ONU diz que Israel pode ter cometido crimes de guerra em Gaza

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Novo conflito na faixa de Gaza já dura duas semanas
Novo conflito na faixa de Gaza já dura duas semanas Novo conflito na faixa de Gaza já dura duas semanas

O número de palestinos mortos na atual ofensiva israelense contra a faixa de Gaza chegou nesta quarta-feira (23) a 651, a maioria deles civis, informou o porta-voz de Ministério da Saúde no território palestino, Ashraf al Qedra.

Qedra calculou em 4.050 os feridos após mais uma noite de intensos bombardeios israelenses sobre toda a faixa de Gaza, um deles matando 11 pessoas em um edifício no centro da Cidade de Gaza.

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Estima-se que esses números aumentem durante o dia de hoje, já que os combates e bombardeios não param e o trânsito de ambulâncias e carros para os hospitais é contínuo, sobretudo na cidade de Khan Yunes.

A ONU, por sua vez, informou que a apuração oficial de deslocados internos pelos bombardeios israelenses superou hoje as 110 mil pessoas, o dobro do esperado pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) em seu plano de contingência. 

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A comissária da ONU para Direitos Humanos, Navi Pillay, disse nesta quarta-feira (23) que Israel pode ter cometido crimes de guerra ao matar civis e bombardear casas e hospitais durante suas duas semanas de ofensiva contra a faixa de Gaza.

Ao abrir um debate emergencial no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, Pillay também condenou o disparo indiscriminado de foguetes e projéteis de morteiro por militantes palestinos contra Israel.

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Citando casos de bombardeios aéreos e disparos de artilharia que atingiram casas e hospitais no enclave costeiro, ela disse: "Esses são apenas alguns exemplos nos quais parece haver uma forte possibilidade de que a lei humanitária internacional esteja sendo violada, de um modo que pode caracterizar crimes de guerra. Cada um desses incidentes tem de ser investigado de modo adequado e independente", declarou Pillay, num de seus mais duros comentários sobre o conflito.

A entidade, com sede em Genebra, convocou uma sessão especial de um dia a pedido dos palestinos, do Egito e do Paquistão.

Israel acusa o Conselho de ser tendencioso e o boicotou durante 20 meses, tendo retomado sua cooperação em outubro. Seu principal aliado, os Estados Unidos, também Estado membro, dizem que Israel é injustamente acusada sozinha.

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