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Centrais nucleares nunca podem ser 100% seguras, diz ONU

Segundo a Agência Internacional da Energia Atômica, sempre poderá haver uma catástrofe natural

Internacional|Do R7

Imprensa e funcionários da TEPCO dentro do reator nuclear numero 5 em Fukushima
Imprensa e funcionários da TEPCO dentro do reator nuclear numero 5 em Fukushima

O diretor geral da AIEA (Agência Internacional da Energia Atômica - órgão da ONU), Yukiya Amano, afirmou nesta segunda-feira em Tóquio que a organização continuará aperfeiçoando suas normas depois do acidente de Fukushima, mas advertiu que uma central nuclear jamais será 100% segura.

Em uma entrevista coletiva antes de uma reunião com o primeiro-ministro nipônico Shinzo Abe, Yukiya Amano recordou que as regras devem evoluir.

"Para a segurança, o importante é que o processo seja evolutivo. Nós devemos melhorar a segurança continuamente, sem cair na auto satisfação", insistiu.

"No entanto, uma catástrofe natural pode acontecer em qualquer parte do mundo. A segurança em 100% não existe", advertiu.


Amano destacou que o que a agência nuclear da ONU poda fazer "é prevenir na medida do possível os acidentes potenciais para diminuir as consequências".

No Japão, além dos seis reatores lacrados da central de Fukushima Daiichi - devastada pelo tsunami de 11 de março de 2011 -, os outros 48 reatores do país estão parados à espera de uma certificação de segurança.


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