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Cuba produz 6 de cada 10 remédios que precisa na saúde pública

Jornal oficial do país indica que, da “lista básica de medicamentos” de 627 produtos, atualmente “são produzidos 369”

Internacional|Do R7

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, em visita a vítima de explosão de hotel
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, em visita a vítima de explosão de hotel

A indústria biofarmacêutica de Cuba produziu apenas 59% do catálogo básico de medicamentos destinados ao sistema público de saúde até agora este ano, segundo informou a imprensa oficial neste sábado (14).

O presidente do grupo empresarial estatal BioCubaFarma, Eduardo Martínez, afirmou, segundo o jornal oficial “Granma”, que da “lista básica de medicamentos” de 627 produtos, atualmente “são produzidos 369”.

Até abril, Martínez também reconheceu que “faltam 143 medicamentos em uma ou mais províncias”. Em condições normais, as 45 empresas do grupo BioCubaFarma produzem “996 produtos” para “contribuir para o mercado nacional, dos quais 757 são fornecidos diretamente ao sistema de saúde pública”. No entanto, esse número foi reduzido com a pandemia.

Segundo Martínez, "entre as principais causas do desabastecimento de medicamentos estão a indisponibilidade de matérias-primas e materiais necessários (94%) e paralisações de fábricas por avarias ou manutenção (6%)".


Martínez reiterou que por trás da indisponibilidade de suprimentos estão muitas vezes as sanções econômicas dos Estados Unidos contra Cuba. No ano passado, houve uma grave escassez de medicamentos básicos, o que afetou o tratamento de doenças como a artrite, além de anti-histamínicos, ansiolíticos e antidepressivos, entre outros.

A escassez de produtos básicos, como alimentos e remédios, foi um dos principais elementos econômicos dos protestos antigovernamentais de 11 de julho do ano passado, os maiores em décadas.

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