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Justiça confirma pena de morte para autores de estupro que indignou a Índia

Estudante foi abusada e torturada antes de morrer em consequência dos ferimentos

Internacional|

Garota exibe cartaz apoiando a pena de morte contra os estupradores
Garota exibe cartaz apoiando a pena de morte contra os estupradores Garota exibe cartaz apoiando a pena de morte contra os estupradores

O Tribunal Superior de Nova Déli confirmou nesta quinta-feira (13) a pena de morte para os quatro homens condenados por estuprar e assassinar uma jovem estudante na capital indiana em 2012, crime que provocou grande comoção e protestos no país.

A corte corroborou a sentença dada em setembro por um tribunal do sul de Nova Déli de que o estupro mortal se enquadra na categoria de "caso extraordinário entre os extraordinários".

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Só nestes casos a aplicação da pena de morte é aplicada aos condenados por crimes de especial virulência na Índia, onde após sete anos sem execuções a presidência do país suspendeu em 2011 essa prerrogativa.

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Os quatro condenados à pena de morte — Vinay Sharma, Mukesh Singh, Akshay Thakur e Pawan Gupta — tinham apelado à instância superior argumentando que tinham sido falsamente implicados no estupro, segundo a imprensa local.

A jovem vítima, uma estudante de fisioterapia de 23 anos, voltava para casa em dezembro de 2012 com um amigo após ver um filme em um cinema de Nova Déli e foi estuprada e torturada por seis homens dentro do ônibus.

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Ela morreu 13 dias depois em um hospital de Cingapura em consequência dos graves ferimentos sofridos.

Um quinto envolvido no caso, o suposto líder do grupo, que estava sendo julgado com os outros quatro, se suicidou há um ano na prisão, segundo a versão das autoridades. E o sexto, tachado pela polícia como o mais violento, era menor de idade quando o crime aconteceu e por isso foi condenado a três anos de prisão em um instituto correcional.

A agressão à estudante provocou uma onda de grandes protestos na Índia, e levantou um profundo debate sobre a discriminação e violência contra as mulheres.

O país, que endureceu as penas contra os estupradores, vive em um clima de tensão desde aquele crime pelas contínuas acusações de agressões sexuais que ganharam as manchetes da imprensa local e internacional. 

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