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Novo naufrágio perto da ilha de Lampedusa deixa pelo menos 50 mortos

Internacional|Do R7

Roma, 11 out (EFE).- Uma nova tragédia sacudiu as águas próximas à ilha italiana de Lampedusa, onde pelo menos 50 pessoas, dez delas menores de idade, morreram após o naufrágio de uma embarcação na qual viajavam mais de 200 imigrantes clandestinos. A tragédia se produz oito dias depois que no último dia 3, pelo menos 339 pessoas morreram vítimas de um naufrágio próximo à ilha de Lampedusa e apenas um dia depois da conclusão do resgate dos corpos. Segundo aponta a Guarda Litorânea, mais de 200 pessoas foram resgatadas das águas do canal da Sicília e transportadas a duas unidades da Marinha Militar, os navios "Lybra" e "Espero", que foram ao local da tragédia, e pelos meios de emergência de Malta. O naufrágio aconteceu em águas de competência maltesa no que se refere aos serviços de emergência, por isso que dois helicópteros da Marinha procedentes de La Valetta, capital de Malta, lançaram salva-vidas aos sobreviventes. A ilha de Malta recuperou 150 imigrantes, cuja procedência ainda se desconhece, enquanto a Itália recolheu outras 56 pessoas. O naufrágio ocorre um dia depois que as autoridades deram por encerradas as buscas por corpos no fundo do mar após o naufrágio do navio, no último dia 3, em frente à costa da ilha italiana, que custou, segundo as últimas informações oficiais, a vida de pelo menos 339 pessoas. Uma nota oficial da marinha maltesa assegura que o naufrágio ocorreu por volta das 17h10 local (12h10, horário de Brasília), quando um avião de Malta que vigiava o Canal da Sicília foi avistado pelos imigrantes, que, ao tentar fazer sinais para serem localizados, começaram a se agitar e provocaram o tombamento da embarcação na qual viajavam. Este dispositivo de socorro iniciado hoje foi aprovado ontem por causa do desastre de Lampedusa há uma semana e nele participam dois navios da Marinha militar italiana, uma embarcação da Capitania do porto da Sicília e uma patrulheira e dois helicópteros de Malta, país com o qual Itália trabalha em plena coordenação, asseguram as autoridades. EFE cps-gsm/ff

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