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Operadora de Fukushima detecta césio 137 a um quilômetro da usina

Em apenas uma semana, quatro acidentes foram registrados na central

Internacional|Do R7

Trabalhadores verificam tubulações da usina de Fukushima após acidente ocorrido na quarta-feira (9)
Trabalhadores verificam tubulações da usina de Fukushima após acidente ocorrido na quarta-feira (9) TEPCO/AFP

A operadora da usina nuclear de Fukushima, Tepco, revelou nesta quinta-feira (10) que detectou um índice de radioatividade de 1,4 becquerels por litro de césio 137 em uma amostra de água de mar recolhida a um quilômetro da central.

Fontes da Tepco confirmaram à agência Kyodo que o material foi coletado recentemente. A quantidade de radiação lançada no mar permitida é de até 90 becquerels por litro, mas o lugar onde a substância foi detectada pode indicar que a água estaria contaminada na área mais próxima da usina.

A operadora começou a analisar a água do mar ao redor da central em agosto e até agora não tinha detectado radioatividade de césio 137. Este componente é um isótopo radioativo que tem uma vida de 30 anos e pode causar câncer se uma grande quantidade entra em contato com o organismo.

Além disso, o césio pode se acumular no pescado. A operadora da acidentada central, que foi afetada por um terremoto e um tsunami em 2011, também revelou nesta quinta-feira (10) que detectou um aumento significativo nos índices de radiação das amostras de água de mar recolhidas em um dos poços de observação próximo aos reatores.


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Um porta-voz da Tepco confirmou hoje à agência Efe que os dados mostram "alta densidade de trítio e estrôncio" nesse ponto de observação, onde foram recolhidas amostras de água do mar da zona do porto situado em frente à usina.


Além disso, o porta-voz assegurou que por enquanto não "há nenhuma novidade" em relação ao estado dos seis trabalhadores que na quarta-feira (9) foram atingidos por uma fuga de água contaminada causada por um erro humano. O vazamento foi o quarto incidente deste tipo ocorrido na central em apenas uma semana, o que gerou duras críticas da autoridade nuclear japonesa, que pediu para a operadora melhorar o controle e não cortar despesas.

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