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Talibãs fecham comissão afegã de direitos humanos por 'não considerá-la necessária'

Grupo extremista que governa o Afeganistão já acabou com a Comissão Eleitoral e o Ministério de Assuntos da Mulher

Internacional|

Talibã governa o Afeganistão desde a saída dos EUA do país em agosto de 2021
Talibã governa o Afeganistão desde a saída dos EUA do país em agosto de 2021 Talibã governa o Afeganistão desde a saída dos EUA do país em agosto de 2021

As autoridades talibãs informaram, nesta terça-feira (17), que dissolveram a comissão independente de direitos humanos do Afeganistão, por "não considerá-la necessária".

Desde que esse grupo extremista voltou ao poder, em agosto passado, foram fechados vários organismos de proteção das liberdades dos afegãos, como a Comissão Eleitoral e o Ministério de Assuntos da Mulher.

"Temos algumas outras organizações para realizar atividades relacionadas aos direitos humanos, organizações que estão vinculadas ao Poder Judiciário", disse o porta-voz adjunto do governo, Inamulá Samangani, à AFP, sem dar mais detalhes.

O trabalho da comissão, que incluía a documentação das vítimas civis da guerra de duas décadas no Afeganistão, foi interrompido quando os talibãs derrubaram o governo apoiado pelos Estados Unidos, e seus diretores fugiram do país.

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O Conselho de Segurança Nacional e um conselho de reconciliação que promovia a paz também foram fechados no fim de semana, quando o governo anunciou seu primeiro orçamento anual.

"Esses departamentos não são considerados necessários, por isso foram dissolvidos. Mas, no futuro, se forem necessários, suas operações poderão ser retomadas", afirmou Samangani.

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Os talibãs enfrentam um déficit financeiro aproximado de 44 bilhões de afeganes (cerca de US$ 500 milhões).

De volta ao poder, inicialmente prometeram um governo mais moderado que o de seu primeiro regime, de 1996 a 2001. O grupo vem, no entanto, erodindo as liberdades de muitos afegãos, especialmente as mulheres, que enfrentam cada vez mais restrições na educação, no trabalho e no vestir.

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