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Tempo está passando e apela por acordo vigoroso sobre o clima, afirma secretário-geral da ONU

Ban pediu que delegados das nações não se acovardem na hora de fazer escolhas difíceis

Internacional|

Palestras visam produzir o acordo mais profundo feito até hoje para comprometer tanto países ricos como pobres a reduzirem as emissões de gases de efeito estufa
Palestras visam produzir o acordo mais profundo feito até hoje para comprometer tanto países ricos como pobres a reduzirem as emissões de gases de efeito estufa Palestras visam produzir o acordo mais profundo feito até hoje para comprometer tanto países ricos como pobres a reduzirem as emissões de gases de efeito estufa

Com o alerta de que o "relógio está correndo em direção à catástrofe climática", o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu aos governos nesta segunda-feira (7) que cheguem a um acordo firme para limitar o aquecimento global e mudar a economia para fontes de energia mais verdes.

"Fora destas salas de negociação há uma maré mundial crescente de apoio a um acordo forte, universal", disse Ban a ministros das Relações Exteriores e do Meio Ambiente, no início de uma fase de intensas conversações, que terminam na sexta-feira (11).

Ban instou os delegados de quase 200 nações a não se acovardarem na hora de fazer escolhas difíceis, num ponto culminante após quatro anos de negociações que atravessaram momentos glaciais.

As palestras visam produzir o acordo mais profundo feito até hoje para comprometer tanto países ricos como pobres a reduzirem as emissões de gases de efeito estufa.

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"O mundo está esperando mais de vocês do que meias medidas e abordagens incrementais", disse Ban aos negociadores, fazendo um apelo por "um acordo de transformação".

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Ban disse que o acordo final deveria incluir uma revisão dos compromissos nacionais em intervalos de cinco anos, com início em 2020. Alguns países em desenvolvimento estão relutantes em se comprometer com um calendário tão precoce.

Ele também declarou que o setor privado precisa dar um sinal claro de que uma mudança para baixar as emissões é "inevitável", e disse aos países ricos que precisam liderar a redução das emissões. Ban afirmou ainda que os países emergentes precisam ter acesso a 100 bilhões de dólares prometidos a eles até 2020 para ajudá-los a combater as mudanças climáticas.

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O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, enviado ao evento para garantir um acordo destinado a cimentar o legado do presidente Barack Obama como defensor do meio ambiente, vai trabalhar ao lado de ministros de quase 200 nações esta semana para tentar garantir um acordo.

Os negociadores aprovaram um rascunhaprojeto de texto no sábado e encaminharam as questões mais árduas para as autoridades de seus países, que vão passar a semana decidindo sobre questões espinhosas, incluindo um sistema de financiamento das nações em desenvolvimento e os mecanismos de acompanhamento dos compromissos nacionais para reduzir as emissões.

Quase todas as nações farão breves discursos esta semana delineando as suas políticas e expectativas. A meta é chegar a um acordo final na sexta-feira, mas a previsão, de modo geral, é que as conversações se prolonguem para além dos horários definidos, como ocorreu em outras cúpulas do clima da ONU.

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Embora as autoridades tenham ficado satisfeitas com o progresso no meio da cúpula de duas semanas, o ministro do Meio Ambiente indiano, Prakash Javadekar, advertiu que "substantivamente, não estamos a meio caminho, mas ... em uma encruzilhada".

Ele reiterou a exigência da Índia de que as nações mais ricas assumam os maiores compromissos de contenção.

Para acelerar as coisas, o anfitrião, o chanceler francês, Laurent Fabius, formou comitês presididos pelos ministros para tratar dos principais temas, que incluem a "diferenciação" (a distinção entre nações ricas e pobres, fundamental para questões de financiamento) e "ambição "(a forma de melhorar os esforços nacionais no futuro).

Alguma forma de acordo parece quase certa, já que as grandes potências estão ansiosas para evitar o fracasso da última cúpula, em Copenhague, seis anos atrás.

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