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Terminam as buscas aéreas por destroços do avião da Malaysia Airlines

Desde o dia 18 de março, aviões de vários países rastrearam uma grande região do oceano Índico

Internacional|Do R7

O submarino não tripulado Bluefin-21 continuará rastreando o fundo do mar
O submarino não tripulado Bluefin-21 continuará rastreando o fundo do mar

As autoridades australianas que coordenam as buscas pelo avião malaio desaparecido deram por concluídas nesta quarta-feira (30), de maneira oficial, as missões aéreas no oceano Índico para encontrar os destroços da aeronave.

"Os navios e aviões que trabalharam rastreando a superfície marinha retornarão a suas respectivas tarefas nacionais nos próximos dias", diz o comunicado do Centro de Coordenação de Agências Conjuntas.

Aviões de Austrália, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão, Malásia, Nova Zelândia e Reino Unido fizeram uma varredura desde o dia 18 de março em uma grande região do oceano Índico onde se acredita que foi o destino final do avião da Malaysia Airlines.

O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, anunciou na segunda-feira (28) que as buscas pelo avião entram em "uma nova fase" na qual serão intensificadas as buscas submarinas, já que é "altamente improvável" encontrar destroços na superfície do oceano após quase dois meses do desaparecimento da aeronave.


O submarino não tripulado Bluefin-21, que é transportado pelo navio australiano Ocean Vessel, continuará com suas buscas no leito marinho "nas próximas semanas" após completar 17 missões e rastrear cerca de 314 quilômetros quadrados ao redor do local onde foi captado um sinal acústico que supostamente teria vindo da caixa-preta da aeronave.

As autoridades que coordenam as buscas disseram que foram iniciados contatos com empresas privadas especializadas em buscas submarinas para ampliar a categoria das missões.


O voo MH-370 da Malaysia Airlines saiu de Kuala Lumpur na madrugada do dia 8 de março (tarde do dia 7 no Brasil) com 239 pessoas e deveria chegar a Pequim seis horas mais tarde.

O avião desapareceu dos radares cerca de 40 minutos após a decolagem e mudou de rumo em uma "ação deliberada", segundo as autoridades malaias, atravessando o Estreito de Malaca e seguindo na direção contrária a de seu trajeto inicial.


Estavam a bordo da aeronave 153 chineses, 50 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos que utilizaram os passaportes roubados de um italiano e um austríaco. 

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