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"Errei demais", diz adolescente que matou namorada com golpes de canivete 

Jovem de 17 anos foi assassinada por ciúme em Manga, no norte de Minas

Minas Gerais|Do R7 com Record Minas

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Amiga diz que adolescente batia na namorada de chinelo
Amiga diz que adolescente batia na namorada de chinelo
D. R. S. está à disposição do Ministério Público
D. R. S. está à disposição do Ministério Público

O adolescente que matou a namorada de 15 anos com golpes de canivete em Manga, no norte de Minas Gerais, D.R.S, de 17 anos, está arrependido do crime. Ao ser apresentado pela Polícia Civil à imprensa, ele chorou e contou detalhes sobre o assassinato de Joelma Antunes Pereira que foi motivado por ciúmes.

— Eu perguntei a todo momento [se havia sido traído] e ela falava que não. Nós fomos para o lote vago e eu perguntei de novo. Ela disse que tinha ficado com um menino e ficava de novo. No momento da raiva eu dei uma facada no abdome dela e depois cortei o pescoço. Errei demais. Acabei não só com a família dela mas com a minha vida também.


No velório de Joelma colegas fizeram orações e cantaram em homenagem à garota. Uma amiga que preferiu não ter o nome revelado diz que o casal namorava havia quatro anos e o relacionamento era muito conturbado.

— Ele sempre a ameaçou. Já bateu nela de chinelo, puxava o cabelo dela e já colocou um pit bull para dar uma mordida no pescoço dela. Ela chegava na minha casa e falava que era ameaçada mas que não era para eu contar para a família dela.


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Um dos irmãos da menina, Juliano Lopes, chegou a ser ameaçado pelo adolescente com um punhal quando contou à vítima que o namorado a traía. Leandro Lopes, outro irmão da garota, presenciou os últimos segundos de vida de Joelma.


— Eu estava saindo de casa e ela veio correndo e chorando com uma roupa branca da escola toda suja de sangue. Ela me reconheceu, me abraçou e falou "pelo amor de Deus, me salva". Abaixou a cabeça e morreu nos meus braços.

Depois do crime, o jovem fugiu de bicicleta e só foi encontrado pela polícia há 3 km do local do homicídio, numa ilha do rio São Francisco onde sua família tem um imóvel. Ele estava tentando fugir do flagrante aconselhado pelo pai.


D.R.S não tinha passagem pela polícia. O único registro com seu nome é um boletim de ocorrência feito pela vítima no fim de março quando o namorado quebrou seu celular e a menina procurou os militares.

O garoto completa 18 anos em outubro deste ano e está à disposição do Ministério Público.

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