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Ex-PM é condenado a 39 anos de prisão por mortes do "Bando da Degola"

André Luís Bartolomeu ficou calado durante o depoimento

Minas Gerais|Do R7

Empresários foram sequestrados e torturados antes de ter os corpos esquartejados
Empresários foram sequestrados e torturados antes de ter os corpos esquartejados Empresários foram sequestrados e torturados antes de ter os corpos esquartejados

O policial militar André Luís Bartolomeu, 53 anos, acusado de integrar o "Bando da Degola", foi condenado a 39 anos de prisão nesta quarta-feira (17) em Belo Horizonte. Por decisão do júri popular, ele foi considerado culpado por sequestro, extorsão, dois homicídios, destruição e ocultação de cadáver e formação de quadrilha. 

Bartolomeu, que foi expulso da PM, deve cumprir a pena em regime fechado. 

O júri durou apenas três horas, já que o acusado preferiu ficar calado e as testemunhas de defesa que compareceram foram dispensadas.

Condenações

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Dos integrantes do "Bando da Degola", foram condenados Frederico Flores, apontado como líder do grupo, sentenciado a 39 anos de reclusão, o ex-policial Renato Mozer, a 59 anos de reclusão. A médica Gabriela Ferreira Corrêa da Costa foi condenada a 46 anos, Arlindo Soares Loboteve pena de 44 anos, Adrian Gabriel Grigorcea, que recebeu pena de 30 anos e o pastor Sidney Eduardo Benjamin, condenado a três anos. 

O advogado Luiz Astolfo Sales Bruno recorreu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) e é o único réu ainda não julgado. 

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Relembre

O Ministério Público denunciou Frederico Flores e outras sete pessoas pelo sequestro, extorsão e assassinato dos empresários Fabiano Ferreira Moura, de 36 anos, e Rayder Santos Rodrigues, de 39, entre os dias 10 e 11 de abril de 2010.

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Após sequestrar as vítimas e realizar saques e transferências de valores de suas contas, o grupo matou e degolou os empresários em um apartamento no bairro Sion. Em seguida, eles teriam transportado os corpos, no porta-malas do carro de uma das vítimas, até Nova Lima, na Grande BH, onde os cadáveres foram desovados parcialmente incendiados.

De acordo com a denúncia, os empresários estariam envolvidos em estelionato e atividades de contrabando de mercadorias importadas, mantendo em seus nomes várias contas bancárias, de onde eram movimentadas grandes quantias de dinheiro. Mas, as atividades ilícitas chegaram ao conhecimento de Flores, líder do "Bando da Degola", que passou a manifestar o desejo de extorqui-los e obteve ajuda dos demais acusados.

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