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Copa do Mundo e inverno favorecem transmissão de conjuntivite

Especialistas alertam que risco está relacionado às aglomerações e misto de tempo frio e seco

Saúde|Do R7

Inverno aumenta casos de conjuntivite viral
Inverno aumenta casos de conjuntivite viral Inverno aumenta casos de conjuntivite viral

Com a chegada da estação mais fria do ano, o número de atendimentos oftalmológicos relacionado à conjuntivite viral costuma aumentar. Nesta época, as pessoas ficam mais propensas a desenvolver a doença devido à queda de temperatura, baixa umidade e resfriamento do ar e, ainda, ao aumento do índice de poluição. Além disso, o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, acrescenta que as aglomerações nos estádios e espaços públicos por causa da Copa do Mundo também contribuem para a transmissão da doença.

— São dezenas de cepas que se reproduzem com mais facilidade durante o frio e em ambientes que concentram grande número de pessoas. 

Segundo o oftalmologista Marcus Sáfady, presidente da SOB (Sociedade Brasileira de Oftalmologia), a conjuntivite viral pode causar nos olhos sensação de areia, ardor, queimação, vermelhidão, lacrimejamento excessivo ou embaçamento.

— Na maior parte dos casos, a contaminação acontece primeiro em um olho e depois passa para o outro. Normalmente, no primeiro olho é onde os sinais e os sintomas são mais intensos. A forma de transmissão do vírus é muito rápida, ou seja, basta uma infecção na conjuntiva e a devida manipulação da lágrima ou da secreção com a mão, por parte do portador, e logo a seguir manusear alguma superfície ou até mesmo cumprimentar outra pessoa saudável, para que a doença alcance grande chance de ser propagada.

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Outro quadro preocupante e que vem chamando a atenção dos oftalmologistas diz respeito à conjuntivite alérgica. Apesar de não ser contagiosa, a doença apresenta consequências preocupantes, caso não receba a devida atenção e tratamento, já que a inflamação atinge a membrana transparente que recobre toda a conjuntiva (parte branca do olho), lembra Sáfady.

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— Geralmente, esses pacientes trabalham ou moram perto de canteiros de obras.

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Entre os sintomas mais aparentes, o médico cita coceira intensa ou ardência nos olhos, pálpebras inchadas, especialmente na parte da manhã, lacrimejamento, vermelhidão e secreção viscosa. 

Neto acrescenta que a conjuntivite alérgica aumenta o risco de ceratocone, doença que afina e deforma a córnea.

Como se prevenir

Para aliviar os sintomas da conjuntivite viral, o Sáfady indica compressas com água fria.

— Produtos como antibióticos também podem ser receitados em casos de conjuntivites infecciosas.

Os especialistas também lembram que o contato com uma pessoa contaminada pelo vírus da conjuntivite por um aperto de mão, abraço ou beijo são suficientes para contrair a doença. Por isso, é importante lavar as mãos sempre que tocar em superfícies ou objetos de uso comum e não compartilhar toalhas, fronhas, maquiagem ou colírio. O uso do álcool gel também é bastante apropriado para evitar a contaminação.

Já para se evitar a conjuntivite alérgica é essencial lavar as mãos e o rosto depois de andar na rua e nunca coçar os olhos com as mãos sujas.

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