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Copa do Mundo: Ministério da Saúde lança aplicativo para encontrar hospital e farmácia

Centro vai reunir informações de saúde das 12 cidades-sede

Saúde|Do R7, com Agência Brasil

Aplicativo ajudará usuário a buscar ajuda
Aplicativo ajudará usuário a buscar ajuda Aplicativo ajudará usuário a buscar ajuda

O Ministério da Saúde lançou na manhã desta terça-feira (27) o aplicativo Saúde na Copa que vai auxiliar o turista a encontrar o atendimento médico mais próximo. Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a ferramenta irá “auxiliar vigilância epidemiológica e sanitária” no País.

— É uma dupla via, a pessoa vai informar como está e irá receber informação do hospital ou farmácia mais próximos. É uma vigilância participativa. O aplicativo é maneira de identificar precocemente tendências e possibilidades de síndromes.

Além do aplicativo, o ministro informou que, a partir desta quarta-feira (28), o Ministério da Saúde vai monitorar situações de emergência pública registradas durante a Copa do Mundo por meio de um centro nacional de operações com base em Brasília. O Ciocs (Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde) vai funcionar até 23 de julho e contarão com 1.500 profissionais.

Em São Paulo, Campinas concentra 34% dos casos de dengue

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O ministro da Saúde, Arthur Chioro, ainda afirmou que cada uma das cidades-sede também contará com centros regionais de operações para a troca de informações. A ideia, segundo ele, é padronizar os procedimentos de vigilância sanitária e o atendimento à saúde nos setores público e privado.

— Os eventos esportivos não alteram a rotina de atendimento do nosso sistema de saúde, nem do público nem do privado. Haverá continuidade das atividades regulares em todo o país, inclusive nas cidades-sede.

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De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, haverá avaliação de risco, caso qualquer centro detecte algum problema.

— Por exemplo, se alguém comeu algo no estádio e passou mal, a vigilância será acionada para fiscalizar. Vamos reunir informações de fontes diferentes. Ou seja, reúne, avalia-se e recomenda-se qual a medida deve ser tomada, de acordo com a gravidade da situação.

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Chioro ainda informou que a estimativa do governo brasileiro, com base no histórico de outras copas, é que de 1% a 2% dos torcedores necessite de atendimento médico — quase a totalidade dos casos é resolvida no próprio estádio (99,5%).

— Foram capacitados 10 mil profissionais para atuar em situações de desastres. 

Em uma semana, casos de dengue aumentam quase 18% em SP e bate recorde histórico

Surto de dengue em SP

Apesar de São Paulo ter registrado mais de 30 mil casos de dengue este ano, Barbosa afirmou que "durante o período da Copa é baixo o índice de transmissão no Brasil".

— O maior pico de dengue registrado em SP ocorreu entre 13 a 19 de abril. Da semana do dia 15 até agora houve queda de 82%. Nós prevemos que nas próximas duas semanas, ou seja, o começo da Copa, haverá com 99% da redução da transmissão da dengue. O risco que teve em abril não irá se arrastar na Copa.

Segundo o secretário, as exceções são Recife, Natal e Fortaleza que por questão geográfica podem ter casos de dengue nesta época do ano. Ainda de acordo com ele, a estimativa é que haja apenas 39 casos da doença nas cidades-sede.

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