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Nova leva de estrangeiros do Mais Médicos termina avaliação

Profissionais passarão uma semana no Estado onde atuarão antes de começar a trabalhar

Saúde|Da Agência Brasil

Profissionais passaram por três semanas de curso
Profissionais passaram por três semanas de curso

O período de avaliação de 2.200 profissionais do Mais Médicos que têm diplomas estrangeiros termina nesta sexta-feira (25). Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, antes de começar o trabalho, eles vão passar uma semana na capital do Estado onde atuarão. Os profissionais tiveram três semanas de aulas de português e de saúde pública, com ênfase no modelo do SUS (Sistema Único de Saúde).

Os médicos terão os registros emitidos pelo Ministério da Saúde que, depois da sanção da Lei do Mais Médicos, ficou com a atribuição que antes era dos CRMs (Conselho Regional de Medicina). Segundo Padilha, o Ministério da Saúde também vai recolher nos CRMs a documentação dos médicos da primeira etapa do programa, que estão nos municípios de atuação, já receberam a primeira bolsa e que ainda não começaram a trabalhar por falta de registro, para que a pasta possa emitir o documento.

— Nós tínhamos quase 200 médicos que já estavam nos municípios, tinham passado pela avaliação e estavam juntos com a equipe, mas não estavam podendo fazer o atendimento pleno, exercer plenamente a medicina atendendo aos pacientes.

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Para o ministro, o Mais Médicos vai fazer algo além de levar médicos às regiões carentes.

— [O programa vai trazer] outras mudanças, vai ajudar a mudar a mentalidade que ainda existe nos SUS de que a saúde só se faz em hospitais de altíssima complexidade, de que a saúde só se faz em hospitais. Ele vai fortalecer cada vez mais aquilo que é muito importante para os tipos de doença que temos no Brasil, que é a atenção básica à saúde, a saúde lá perto de onde a pessoa vive.


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Conforme balanço do ministério, 1.232 médicos já estão trabalhando, sendo 748 brasileiros e 484 com diplomas do exterior e registro provisório. Os profissionais do programa recebem bolsa de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo pagas pelo governo federal. As prefeituras pagam a moradia e alimentação.

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