Pesquisadores e companhias aéreas se preparam para o aumento de turbulências com mudanças no clima
Estudo de universidade inglesa aponta que, até 2100, haverá um aumento de 27% em relação a 2015 em fenômenos do tipo
Meio Ambiente|Do R7
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Apesar de serem rotineiras na vida da aviação, as turbulências podem ficar cada vez mais intensas devido às mudanças climáticas. Um estudo realizado pela Universidade de Reading, na Inglaterra, mostrou que, no próximo século, os eventos no ar serão mais frequentes, com um aumento de 27% em relação a 2015 nas chamadas correntes de jato — ventos fortes a 10 km de altura.
Em parceria com companhias áreas e pilotos, a pesquisa buscou entender como a atmosfera tem evoluído nos últimos anos e de que forma isso interfere diretamente na velocidade das turbulências e em suas potências.

Segundo Joana Medeiros, meteorologista e pesquisadora, um fator que atrapalha na medição de resultados e previsão de eventos é a distribuição disforme das mudanças de temperaturas pelo globo, com temperaturas mais elevadas na região dos trópicos e da Linha do Equador — o que ajuda em ventos mais fortes.
Ainda na lista de preocupações dos pesquisadores está o aumento das turbulências de ar limpo, que ocorrem em situações de céu azul e sem nuvens, que acabam sendo invisíveis aos radares das aeronaves e pegam pilotos de surpresa.
Com a crescente na ocorrência dos eventos, companhias áreas e a academia buscam meios de contornar a situação, com o recálculo de voos, evitando regiões com mais agitações nos ares, algo que pode gerar mais gasto de combustível, mas com uma maior segurança. Além dessas precauções, um acompanhamento constante da previsão meteorológica e a comunicação entre aeronaves e pilotos serão cada vez mais essenciais em um futuro de mudanças incertas no clima.
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“O que a indústria quer agora é saber, é tentar quantificar como essas alterações vão aumentar para o futuro, para eles poderem adaptar as naves que vão construir daqui uns dez anos, que são a próxima geração de aviões, para serem mais robustas para o nível de turbulência que vão encontrar no futuro”, pontua a pesquisadora.
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