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Apex anuncia abertura de escritório do Brasil em Washington

Objetivo é reforçar a defesa comercial brasileira diante das tarifas impostas pelos Estados Unidos

Brasília|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Apex abre escritório em Washington para defender o agronegócio brasileiro.
  • As tarifas impostas pelos EUA afetam diretamente as exportações brasileiras.
  • O novo escritório se junta a outras unidades nos EUA, focando na retirada de tarifas sobre produtos não produzidos lá.
  • Jorge Viana destaca a importância de uma união para enfrentar as medidas comerciais e anuncia encontros empresariais na Ásia.

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O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Jorge Viana, anunciou a abertura de um escritório em Washington
Viana também anunciou encontros na Indonésia, Malásia e Índia para ampliar comércio Valter Campanato/Agência Brasil

O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Jorge Viana, anunciou a abertura de um escritório em Washington (EUA). O objetivo é reforçar a defesa comercial brasileira diante das recentes medidas impostas pelos Estados Unidos.

O tarifaço, anunciado pelo presidente norte-americano, Donald Trump em 9 de julho, afeta diretamente o agronegócio brasileiro.


“Estamos focados em não tirar a nossa presença nos Estados Unidos, porque é a maior economia do mundo e é muito importante trabalhar separado de qualquer questão política ou comercial”, afirmou, durante a abertura do 24º Congresso Brasileiro do Agronegócio, em São Paulo.

Segundo Viana, as medidas não têm caráter apenas comercial, mas político — o que dificulta a resolução. Ele destacou que o agro vive “um período de maior intensidade” e que 2025 tem superado os resultados recordes do ano passado, quando o setor exportou US$ 160 bilhões, o equivalente a 49% das vendas externas brasileiras.


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O novo escritório em Washington se soma às unidades já existentes em outras cidades norte-americanas, com foco em pautas como a retirada de tarifas sobre alimentos e produtos que os EUA não produzem.

Viana citou o exemplo do café, que, mesmo taxado, movimenta uma cadeia produtiva equivalente a 1,2% do PIB americano. “Eles importam 24 milhões de sacas, das quais 8 milhões vêm do Brasil.”


Viana alertou que o Sudeste, em especial São Paulo, concentra a maior parte das exportações para os EUA e é a região mais afetada pelas novas medidas.

“Precisamos ter um processo de união para fazer essa defesa”, ressaltou. Jorge Viana estava acompanhado pelos governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).


Viana também anunciou encontros empresariais ainda neste ano na Indonésia e na Malásia, além de um grande evento na Índia em janeiro de 2026 — todos com o objetivo de “ampliar o comércio e levar o agro junto”.

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