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Bolsonaro consulta médico e faz check-up em São Paulo

Ex-presidente foi atendido pelo cardiologista Maurício Wajngarten e, segundo sua defesa, deve fazer novos exames nos próximos dias

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Ex-presidente Jair Bolsonaro
Ex-presidente Jair Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez, nesta segunda-feira (21), um check-up com o cardiologista Maurício Wajngarten, em São Paulo. O médico é pai de Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência da República e um dos atuais advogados de Bolsonaro. Segundo sua defesa, o ex-presidente está bem e deve fazer novos exames nos próximos dias.

Como mostrou o Blog do Nolasco, Bolsonaro deve enfrentar uma nova cirurgia no intestino. Ainda não há data definida para o procedimento, uma vez que a decisão será do doutor Antônio Macedo, médico do ex-presidente. A operação terá o objetivo de resolver a aderência do intestino, consequência do atentado sofrido há cinco anos.

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As aderências na parede do intestino são comuns em indivíduos que passaram por uma cirurgia no órgão, como é o caso dele, ou que tenham alguma inflamação — apendicite ou diverticulite, por exemplo. O processo envolve a cicatrização e a junção das laterais do tubo intestinal, o que leva a um estreitamento que pode dificultar o trânsito intestinal.

Bolsonaro já passou por seis cirurgias em decorrência da facada que levou em 2018 durante a campanha eleitoral em Juiz de Fora (MG). Foram quatro no ano do atentado e duas em 2019 — para a retirada da bolsa de colostomia e a correção de uma hérnia na incisão da operação. A última internação do ex-presidente foi em julho de 2021. Na época, ele ficou hospitalizado por quatro dias devido a um quadro de obstrução parcial do intestino delgado.


Além do quadro intestinal, no fim de 2022, Bolsonaro foi infectado com erisipela na perna. A erisipela se caracteriza por uma mancha vermelha, brilhante, saliente e dolorosa, de acordo com o Manual MSD de Diagnóstico e Tratamento. A doença afeta a camada mais externa da pele e os gânglios linfáticos próximos.

A doença é comumente causada pela bactéria Streptococcus do grupo A, segundo o Guia ABX, da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. O MedlinePlus, plataforma da Biblioteca Nacional de Saúde dos EUA, explica que a bactéria pode entrar por cortes ou feridas na pele. Em casos mais graves, existe a opção dos antibióticos vancomicina ou linezolida por via endovenosa.

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