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Bolsonaro cumprimenta Moraes em 1º evento após acusá-lo de abuso de autoridade

Presidente e Moraes participaram de posse do desembargador Sergio Pinto Martins como ministro do TST

Brasília|Alan Rios, do R7, em Brasília

Presidente Jair Bolsonaro e ministro do STF Alexandre de Moraes
Presidente Jair Bolsonaro e ministro do STF Alexandre de Moraes Presidente Jair Bolsonaro e ministro do STF Alexandre de Moraes

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro do STF Alexandre de Moraes se cumprimentaram em cerimônia de posse de ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) nesta quinta-feira (19). O aperto de mãos ocorre na semana em que o presidente entrou com uma queixa-crime contra o ministro no Supremo Tribunal Federal, um dos últimos atritos de diferentes episódios entre ambos. Bolsonaro encontrou Moraes sentado, pediu para que ele se levantasse e o cumprimentou. 

Antes do início da cerimônia, o presidente e o ministro estiveram juntos na sala VIP, mas não se falaram. O presidente do TST, Emmanoel Pereira, entretanto, quebrou o protocolo e pediu que Bolsonaro condecorasse os novos ministros, tarefa reservada ao próprio presidente do do Tribunal.

Depois da cerimônia, ao se despedir, Alexandre de Moraes agradece ao presidente do TST pela iniciativa de quebrar o protocolo e abrir espaço para o cumprimento de Bolsonaro. Antes de deixar o TST, Moraes ainda se despediu do presidente com um novo aperto de mãos.

O evento marcou a oficialização do desembargador Sergio Pinto Martins, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP), como novo ministro da Corte.

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Ele ocupa a vaga do ex-ministro Alberto Bresciani, aposentado. Também aconteceu hoje a posse solene da ministra Morgana Richa e dos ministros Amaury Rodrigues e Alberto Balazeiro, que haviam sido empossados de forma administrativa em dezembro de 2021, durante período mais crítico da pandemia de Covid-19.

Atritos

Na última terça-feira (17), o presidente Jair Bolsonaro ajuizou ação contra o ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal. Bolsonaro avaliou que era injustificada a investigação no inquérito das fake news, que havia "um evidente excesso" e que não existiu "a ocorrência de nenhum crime nos fatos investigados", além de afirmar que Moraes levantou informações inverídicas.

Um dia depois, Bolsonaro entrou com representação contra o ministro na Procuradoria-Geral da República (PGR), afirmando que houve abuso de autoridade no inquérito sobre as fake news. Também recentemente, em 22 de abril, o presidente nomeou o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) como um dos vice-líderes do governo na Câmara. O parlamentar já havia ocupado o posto em 2020, mas o deixou depois de ter publicado um vídeo em que xinga Alexandre de Moraes.

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