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Bolsonaro participa de discussão sobre entrada do Brasil na OCDE, o 'clube dos países ricos'

Fórum Brasil-OCDE apresentará o processo de adesão a membros do governo e aos demais servidores públicos federais

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O presidente Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro O presidente Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro participa, nesta terça-feira (21), da abertura do Fórum Brasil-OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), no Palácio do Itamaraty, em Brasília. O evento vai discutir a acessão do país ao grupo mais conhecido como "clube dos países ricos".

O fórum ocorre de 20 a 24 de junho e apresentará o processo de adesão a membros do governo e aos demais servidores, explicando os procedimentos e as exigências dos principais comitês da OCDE em relação ao processo de entrada do Brasil no grupo.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o fórum servirá como um espaço de discussão sobre a agenda de reformas do Brasil e buscará mostrar à sociedade civil, à academia e aos representantes dos setores público e privado o "valor e a riqueza" da cooperação brasileira com a OCDE.

No evento, serão discutidos os seguintes tópicos: questões econômicas e tendências, governança corporativa, estrutura regulatória, educação e saúde, além de governança pública e integridade e comércio e agricultura.

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Além de Bolsonaro, devem participar da abertura do evento Mathias Cormann, secretário-geral da OCDE, e os ministros Carlos França (Itamaraty), Paulo Guedes (Economia), Ciro Nogueira (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral) e Celio Faria Júnior (Secretaria de Governo).

Acessão do Brasil à OCDE

Em janeiro deste ano, a OCDE anunciou que havia decidido abrir negociações com seis países candidatos a se associarem à entidade. A decisão se deu após avaliação do progresso feito pelas nações desde que tinham solicitado adesão à organização. Além do Brasil, Argentina, Bulgária, Croácia, Peru e Romênia tiveram o início das negociações aprovado.

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A OCDE, fundada em 1961, reúne países com os maiores índices de desenvolvimento humano e econômico. Por isso é chamada de "clube dos ricos". O colegiado, formado por 36 países, atua na cooperação e discussão de políticas públicas e econômicas para guiar as nações associadas.

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Segundo o Itamaraty, a acessão do Brasil à OCDE ajudará o governo na elaboração de políticas que possibilitem um melhor ambiente de negócios e o bem-estar da população, gastos públicos mais eficientes, inovação tecnológica, ganhos de competitividade da indústria, maior e mais dinâmica inserção do Brasil na economia internacional, entre outros objetivos.

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"A acessão permitirá ao país, ainda, influenciar nas decisões da organização, ampliar a troca de experiências com países-membros, divulgar políticas públicas brasileiras bem-sucedidas, além de assimilar as melhores práticas globais em políticas públicas", diz a pasta.

Desde a solicitação, feita em 2017, o Brasil já aderiu a 103 dos 251 instrumentos normativos, segundo detalhou a equipe comandada por Paulo Guedes em fevereiro deste ano. De acordo com o Ministério da Economia, as questões fiscais são o maior obstáculo para que o Brasil consiga uma vaga na OCDE. O grupo montado por Bolsonaro tem o objetivo de trabalhar para atingir os requisitos necessários.

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