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Com pressão do PT por ministérios, Lula ainda não bateu o martelo sobre Tebet

O MDB, partido da senadora, quer três pastas na Esplanada e pediu que Tebet entre na 'cota pessoal' de Lula; sugestão desagrada ao PT

Brasília|Plínio Aguiar e Hellen Leite, do R7, em Brasília

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) em sabatina no 'Jornal da Record', em 28 de setembro
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) em sabatina no 'Jornal da Record', em 28 de setembro A senadora Simone Tebet (MDB-MS) em sabatina no 'Jornal da Record', em 28 de setembro

Personagem importante no segundo turno da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República, Simone Tebet (MDB-MS) chegou a ser apontada como nome certo para o comando do Ministério do Desenvolvimento Social. No entanto, mais de um mês após a vitória do petista, o lugar da senadora sul-matogrossense no novo governo é incerto.

Tebet terminou em terceiro lugar na disputa ao Palácio do Planalto. Durante o segundo turno, apoiou Lula e ajudou o petista a conquistar o voto de mulheres.

Leia também: PT resiste a dar ministério do Bolsa Família a Simone Tebet

A participação da senadora na campanha eleitoral indicava que ela ocuparia um cargo na Esplanada dos Ministérios. Seu futuro, contudo, ainda está indefinido.

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Para aliados, Tebet tem dito que quer chefiar o Ministério do Desenvolvimento Social. A senadora tem sinalizado ainda que não aceitará uma "pasta menor" e que pretende ter autonomia para tomar decisões importantes no futuro governo, sem interferências.

Após a vitória nas urnas eletrônicas, Lula alocou Tebet no grupo técnico sobre desenvolvimento social e combate à fome. Depois do término dos trabalhos da equipe de transição, o petista vem anunciado futuros ministros, mas a senadora continua sem espaço definido na Esplanada.

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Inicialmente, o MDB pleiteava três ministérios, e parte do partido considerava que Tebet deveria entrar como a "cota pessoal" de Lula, devido ao seu papel durante a campanha eleitoral. No entanto, após reunião, a sigla consolidou apoio ao nome da sul-mato-grossense dentro da "cota" da legenda.

Simone Tebet e Luiz Inácio Lula da Silva durante o segundo turno da campanha, em 7 de outubro
Simone Tebet e Luiz Inácio Lula da Silva durante o segundo turno da campanha, em 7 de outubro Simone Tebet e Luiz Inácio Lula da Silva durante o segundo turno da campanha, em 7 de outubro

"Falei na reunião de bancada da Câmara que Simone Tebet tem apoio total para representar institucionalmente o MDB se for chamada a participar do governo", disse o presidente do partido, o deputado federal Baleia Rossi (SP).

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A articulação aponta, ainda, para uma diminuição da expectativa do MDB, que pode aceitar a chefia de apenas dois ministérios. Isso porque o PT não aceitou bem que Tebet entrasse na cota de Lula e articula para que petistas assumam a pasta, que gerencia o Bolsa Família, considerado a vitrine das gestões do partido.

Nesse caso, os nomes mais cotados são os dos ex-ministros Tereza Campello e Patrus Ananias. Além disso, a ala mais ideológica do PT acredita que entregar a pasta a Tebet endossaria o projeto político da senadora, que tem ambições presidenciais para 2026.

Diplomação e transição

Convidada, Simone Tebet não compareceu à cerimônia de diplomação de Lula, que ocorreu em 12 na sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em Brasília. A assessoria de imprensa da senadora disse que ela faltou devido a um compromisso em seu estado, Mato Grosso do Sul.

Após a ausência no evento, a parlamentar participou do encerramento dos trabalhos do grupo de transição, realizado no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) na capital federal.

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